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Entrevista aos Inner Blast


Os Inner Blast são mais uma das bandas que marcam o metal gótico nacional com voz feminina. A Metal Imperium esteve à conversa com esta banda e algumas questões associadas ao seu EP “Sleepless Monster“ foram esclarecidas. 


M.I. – Em 2011, estrearam-se no panorama do metal nacional com o lançamento do Ep “ Sleepless Monster “. Que sugere o título deste vosso EP? 

Sugere o "monstro" adormecido de cada nós que tem a vontade de sair. Antes desta gravação estivemos 3 anos  na sala de ensaios, a criar música e laços entre nós como músicos e pessoas. Chegamos ao ponto em que sentimos que a nossa música tem maturidade para sair deste "sono" e despertar. 


M.I. – De uma forma geral, foram influenciados por que tipo de temáticas para a construção do EP? 

As influências musicais de cada um são diferentes e trazemos um pouco de cada um para cada tema, ouvimos desde Metal, passando pelo Gótico até ao Rock. Em relação às letras focam bastante o ser Humano, desde o amor à guerra. 


M.I. – Foi boa a recepção que tiveram do vosso Ep? Superou as vossas expectativas? 

Este EP deu-nos sobretudo vontade de criar mais e voltar a gravar. Foi uma experiência fantástica por si, mas que dá espaço a novas ideias. Foi um trabalho que correu dentro das nossas expectativas. 


M.I. – “ Take on me “ é um tema da banda norueguesa, “ A-ha“, que pratica um estilo musical muito diferente do vosso. No entanto, fizeram uma cover deste tema. Porquê esta faixa em particular? 

Escolher uma cover é sempre difícil, surgiram muitas ideias para temas, mas quisemos sempre pegar em algo fora do Metal, mas bastante conhecido. O que nos dá gozo em pensar em covers é trazer ao nosso mundo algo que está fora do nosso estilo. É um tema orelhudo e o público reage sempre bem quando o ouve.  


M.I. – O que é que os Inner Blast pretendem dar ao mundo da música com o seu contributo? 

Essa é uma pergunta complicada! O mundo da música é vasto... Costumamos pensar mais no contributo que pretendemos dar a cada tema ou a cada concerto. No final de contas é o impacto que provocamos no público que dita o que damos ao mundo da música. 


M.I. – Já alguma vez sentiram que o estilo musical que praticam não é devidamente aceite ou compreendido no nosso país devido a algum tipo de preconceito face a sonoridades que não são consideradas as mais “extremas“ dentro do metal? 

Estamos num nicho musical no panorama nacional mas o Metal em Portugal é ser bem aceite por quem gosta. E há bastantes que gostam. O que nos interessa não é agradar às massas, é compor o que nos dá prazer. Os temas acabam por ser naturais para nós e o público que temos aceita-os bastante bem.  


M.I. – Já têm trabalho novo para um possível lançamento de um primeiro álbum? 

Estamos em fase de composição de novos temas, mas falta ainda material para um álbum completo, mas as ideias estão a ser exploradas. 


M.I. – E por enquanto, que nos podem adiantar acerca desse próximo trabalho? 

É um som um pouco mais pesado, um pouco mais na linha do "Private Nation", tema que nunca falta nos nossos concertos. 

Entrevista por Daniela Abreu Freitas