Os Messenger podem não parecer devido ao seu carácter algo low profile mas já existem desde 1990, altura em que lançaram o primeiro álbum. Vinte e três anos depois lançam este "Starwolf - Pt. 1: The Messengers", uma espécie de álbum conceptual em que a banda mergulhou fundo, mudando até os próprios nomes para representar as personagens. Numa análise superficial, a história mete piratas espaciais - sendo que não será estranho de todo a edição especial em digipack ter uma cover do clássico dos Running Wild, "Port Royal" - e religião e a sua luta contra a tecnologia e o pensamento livre. Isto muito resumido.
Musicalmente, este álbum conceptual é um trabalho de euro power metal típico com todos os seus defeitos e virtudes, embora o vocalista não tenha a tendência de querer partir copos de cristal cada vez que abre a boca, o que bem vistas as coisas, esse é um defeito que é dos mais difíceis de suportar neste tipo de som. Com refrões apelativos e riffs melódicos, as condições para se ter um bom trabalho de heavy metal melódico estão reunidas. A questão é que este filão já está há muito esgotado e a cada nova proposta, seja ela de onde vier, terá de ter pelo menos uma identidade forte que permita com que se passe por cima de todos os clichês. O que é o que falta aqui aos Messenger.
Soando tudo um pouco genérico faltam malhas fortes que façam o ouvinte esquecer tudo o resto que ouviu antes, falta a garra que faça com que mesmo reconhecendo esses mesmo clichês, que se sinta que a música no seu conjunto é bem superior a todos os seus defeitos. Que é precisamente o que não acontece aqui. Um trabalho competente de power metal alemão que cuja melhor forma de o descrever é mesmo essa. Power metal alemão. Quando assim é, não há grande coisa que se possa acrescentar.
Musicalmente, este álbum conceptual é um trabalho de euro power metal típico com todos os seus defeitos e virtudes, embora o vocalista não tenha a tendência de querer partir copos de cristal cada vez que abre a boca, o que bem vistas as coisas, esse é um defeito que é dos mais difíceis de suportar neste tipo de som. Com refrões apelativos e riffs melódicos, as condições para se ter um bom trabalho de heavy metal melódico estão reunidas. A questão é que este filão já está há muito esgotado e a cada nova proposta, seja ela de onde vier, terá de ter pelo menos uma identidade forte que permita com que se passe por cima de todos os clichês. O que é o que falta aqui aos Messenger.
Soando tudo um pouco genérico faltam malhas fortes que façam o ouvinte esquecer tudo o resto que ouviu antes, falta a garra que faça com que mesmo reconhecendo esses mesmo clichês, que se sinta que a música no seu conjunto é bem superior a todos os seus defeitos. Que é precisamente o que não acontece aqui. Um trabalho competente de power metal alemão que cuja melhor forma de o descrever é mesmo essa. Power metal alemão. Quando assim é, não há grande coisa que se possa acrescentar.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
