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Revelados detalhes do novo álbum do projecto de Devin Townsend, "Casualties Of Cool"


A capa do álbum do novo projecto de Devin Townsend, intitulado Casualties Of Cool, está finalmente disponível, e pode ver-se abaixo. O álbum será lançado por conta própria, sem ter o selo de nenhuma editora, pelo que o Devin optou por fazer uma campanha de crowfunding, através do site PledgeMusic, que atingiu resultado incríveis. O artista canadiano conseguiu duplicar o seu objectivo financeiro em apenas 12 horas. 

Questionado sobre o porquê de ter criado um projecto paralelo, especificamente para lançar este álbum, Townsend explicou que foi uma ideia da sua equipa de produção, este conceito de lançar um cd independente, que valesse por si próprio, e que lhe pareceu uma ideia bastante boa. Também contribuiu para isso o facto de metade do álbum ter uma vocalista diferente, a artista canadiana Ché Aimee Dorval, que já anteriormente participou em “Ki”. 

Numa entrevista que deu o ano passado à BluntMag.com.au, Devin falou sobre Casualties Of Cool: “É um álbum estranho, sombrio, não chega propriamente a ser maldade – mas quase – com um toque de blues, à laia de Johnny Cash, bizarro, um género de folk calmo. Mas eu adoro-o, é o único álbum que fiz nos últimos 10 ou 15 anos em que posso realmente afirmar: “É exactamente neste local que me encontro.”

“Os outros álbuns em que trabalhei também valem por si mesmos, como “Epicloud”, “Deconstruction” e “Addicted!”, mas havia uma agenda por detrás da sua concretização, ou seja, eu queria dizer algo através deles, ou provar algo, ou fazer uma declaração relativa ao passado, qualquer coisa do género. Casualties é um trabalho realizado sem qualquer tipo de pressão, sem ninguém a dizer-me o que fazer, sem mostrar nada a ninguém, e que evoluiu sem que pensasse muito nisso. Consequentemente, estou incrivelmente orgulhoso dele, mas expectante em relação ao que as pessoas vão achar deste trabalho. Eu acho que vão gostar. Para mim, é um álbum realmente fantástico. (…)” 

“Há uma história por detrás, definitivamente. Vai demorar um bocadinho mais do que o tempo que temos disponível a contar, mas vais ouvi-la eventualmente. Eu quero que seja algo que se ouça tranquilamente, sozinho, a meio da noite, com uma enorme lua cheia no céu. Fará todo o sentido.”


Por: Vanessa Henriques Ribeiro - 27 Janeiro 14