Os nova-iorquinos Biohazard assinaram recentemente um novo contrato internacional com a editora Nuclear Blast, substituindo o contrato previamente assinado com a editora que previa apenas a Europa. Além disso, a banda vai entrar em estúdio no final do Verão para começar a gravar o novo álbum.
O vocalista e guitarrista Billy Graziadei comentou a assinatura do novo contrato: "Estamos muito empolgados por continuarmos envolvidos com a equipa espectacular da Nuclear Blast, e estamos ansiosos por lançar a nossa nova música!"
No último mês de Abril, Billy Graziadei concedeu uma entrevista ao site NoiseEyes.com, onde falou sobre o progresso das sessões de composição para o sucessor do "Reborn In Defiance": "É difícil falar sobre um disco antes de lançares um disco. Andamos a compor, a partilhar ideias e a tocar o material novo. Mas enquanto o disco não estiver concluído, não sabes o que vai constar no disco."
Billy Graziadei continuou: "Recordo-me que, no último disco, há uma música chamada "Reborn", e era uma música que não iríamos colocar no disco, mas agora é uma música que tocamos ao vivo. É uma das poucas músicas [daquele CD] que tocamos ao vivo.
"Às vezes, estás a trabalhar em algo e estás tão focado, e achas que é espectacular, e depois, de repente, aparece outra coisa.
"Tenho centenas de ideias para o próximo álbum. Mostrei algumas ideias aos rapazes, e outras não mostrei. O Danny [Schuler, baterista] mostrou-nos as suas ideias, o Bobby [Hambel, guitarrista] mostrou-nos as suas ideias, mas há um monte de ideias em que ainda não tivemos a oportunidade de mostrar uns aos outros.
"Música nova com os Biohazard, é o tipo de máquina que apenas deixamos correr, deixamo-la ir e deixamos que isso aconteça naturalmente. Quando está certo, quando está feito, está feito.
"Existem muitas bandas que conseguem trabalhar de forma diferente, com prazos: "Ok, fixe. No próximo mês, no dia 15, vamos começar a compor o disco durante duas semanas, depois gravamos." Nós não funcionamos assim. É de uma forma mais natural. Simplesmente acontece. Simplesmente aparece. E depois, quando já temos demasiado material, juntamos tudo... Olhamos para ele, e tipo: "Muito bem, é um grande monte de material. Vamos gravá-lo, porra." É praticamente isso que acontece."
Billy Graziadei falou também sobre o sentido geral do novo material dos Biohazard, dizendo: "É mais focado nos Biohazard, com mais músicas que podemos tocar ao vivo. É nisso que estamos todos a batalhar. Não queremos ter músicas no disco que soem muito bem no disco, mas que não resultem de maneira nenhuma ao vivo. Gosto desse lado dos Biohazard, mas agora não queremos fazer isso. Portanto, é mais pesado, mais rápido, mais agressivo."
Por: Bruno Porta Nova - 05 Junho 14
.png)
