Estreia discográfica do jovem grupo italiano Warstorm que com “Goatspel” deixa uma boa marca thrash metal para todos os ouvintes esfomeados por esse mundo fora. Carrega em todos os botões certos para aqueles que têm fome de nostalgia por tempos já idos. Para o thrash é importante ter uma série de elementos, seja ritmos cativantes, melodias e solos de bom gosto e claro, se ainda houver espaço, os belos momentos acústicos cheios de feeling. Logo na abertura “Checkmate For Mankind” temos tudo isso.
Não sabendo se será uma tendência que veio para ficar, o que é certo é que os italianos têm vindo a surpreender com novos valores no campo da música extrema e Warstorm é sem dúvida um nome a ter em conta para o futuro, já que mais do que reunir todos os aspectos referidos no parágrafo atrás, conseguiram criar malhas, verdadeiras malhas. O facto do álbum ter a duração bem curta, também se torna mais fácil acontecer duas coisas, ficar insatisfeito e voltar a ouvir – se bem que a questão da duração é difícil de passar por cima. Vender um trabalho como longa duração, tendo apenas trinta e três minutos e seis músicas, parece que é tentar vender um EP com o preço de um álbum, por muita qualidade que as seis músicas tenham, e têm.
Thrash metal de alta qualidade, com uma produção bem poderosa faz com que “Goatspel” seja um álbum obrigatório descobrir. Se a banda manter este nível qualitativo – e com preferência a apresentar mais músicas – definitivamente poderá ir longe. Ao primeiro álbum impressiona, conseguindo causar boa impressão mesmo num estilo que poderá acusar mais cedo ou mais tarde o desgaste, mas com uma qualidade destas será difícil esse desgaste acontecer.
Nota: 8.4/10
Review por Fernando Ferreira
Não sabendo se será uma tendência que veio para ficar, o que é certo é que os italianos têm vindo a surpreender com novos valores no campo da música extrema e Warstorm é sem dúvida um nome a ter em conta para o futuro, já que mais do que reunir todos os aspectos referidos no parágrafo atrás, conseguiram criar malhas, verdadeiras malhas. O facto do álbum ter a duração bem curta, também se torna mais fácil acontecer duas coisas, ficar insatisfeito e voltar a ouvir – se bem que a questão da duração é difícil de passar por cima. Vender um trabalho como longa duração, tendo apenas trinta e três minutos e seis músicas, parece que é tentar vender um EP com o preço de um álbum, por muita qualidade que as seis músicas tenham, e têm.
Thrash metal de alta qualidade, com uma produção bem poderosa faz com que “Goatspel” seja um álbum obrigatório descobrir. Se a banda manter este nível qualitativo – e com preferência a apresentar mais músicas – definitivamente poderá ir longe. Ao primeiro álbum impressiona, conseguindo causar boa impressão mesmo num estilo que poderá acusar mais cedo ou mais tarde o desgaste, mas com uma qualidade destas será difícil esse desgaste acontecer.
Nota: 8.4/10
Review por Fernando Ferreira