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Membros dos Metallica, Foo Fighters e Red Hot Chilli Peppers juntam-se a Ozzy Osbourne

Depois do seu maior intervalo entre álbuns a solo lançados (entre ‘Scream’, de 2010, e ‘Ordinary Man’, de 2020), Ozzy Osbourne arrisca-se a ter um novo álbum pronto no intervalo mais curto desde ‘Blizzard of Ozz’ e ‘Diary of a Madman’ (de 1980 e 1981, respetivamente). Na equipa por detrás da voz do “Príncipe das Trevas” mantêm-se Andrew Watt e Chad Smith (Red Hot Chilli Peppers), sendo que Robert Trujillo (Metallica) e Taylor Hawkins (Foo Fighters) passam a ser novos integrantes para o próximo disco.

De acordo com Watt, o guitarrista e produtor afirmou numa entrevista à Guitar World que o novo álbum, o qual já estará “mais ou menos a meio”, contará com uma equipa extensa – à semelhança de ‘Ordinary Man’. Quanto a nomes em concreto para além de Trujillo e Hawkins, contudo, fecha-se em copas:

“Há uma carrada de gente envolvida. Não posso dar certezas até que esteja acabado, mas comecei a trabalhar num monte de faixas com o Chad [Smith] e o Robert Trujillo, que costumava tocar na banda do Ozzy. O Taylor Hawkins também veio tocar bastante no álbum, o que acrescenta um toque diferente – meio que a remeter para o Ozzy dos anos 80 de uma forma fantástica. Acho muito fixe para um fã de Rock poder ouvir meio álbum com o Chad Smith na bateria e depois ouvir o Taylor Hawkins do outro lado”.

Tendo em conta os tempos em que vivemos, há um elefante na sala que é difícil de ignorar – e Watt recusa fazê-lo, confirmando que as preocupações de Ozzy em relação à Covid-19 estão a ser levadas muito a sério. Recorde-se que Ozzy divulgou numa entrevista à GQ em Novembro que se contrair a doença está… Tramado, digamos. Não que isso diminua o empenho no novo álbum:

“Tem sido duro mantê-lo seguro da Covid e tudo o resto. Testamo-nos todos os dias antes de começarmos a trabalhar e somos só eu, o Ozzy e o meu engenheiro de som que estamos presentes. (…) Desta vez estamos todos a ir um pouco mais devagar e a levar mais algum tempo. Há algumas canções que têm oito ou nove minutos que são autênticas viagens de loucura. Estou mesmo muito entusiasmado com isto”.

Com Zakk Wylde aparentemente (ainda) fora da equação, agora que Ozzy está (mais) afastado dos palcos pode ser que venhamos a ter nova música do lendário vocalista com maior regularidade. Talvez até com o guitarrista que o acompanhou na sua última digressão, que passou por Lisboa em 2018, quem sabe?

Por: Daniel Lucindo - 19 dezembro 20