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Trent Reznor (Nine Inch Nails) reforça o seu repúdio por Marilyn Manson em nova declaração

 

O novo nome a acrescentar à lista de denunciadores de Marilyn Manson, na verdade, não é um novo nome. Trent Reznor, o membro mais influente dos Nine Inch Nails, partilha com Manson um passado que remonta a 1990, centrando um ponto de viragem em 1993 aquando da aquisição da banda do shock rocker como potencial baluarte da sua então editora, Nothing Records.

Embora seja do conhecimento público que Reznor e Manson têm um passado conflituoso em comum, e apesar do último ter declarado à Apple Music em 2017 que ambos se haviam reconciliado, parece haver razões para crer que as coisas não são bem assim. Numa declaração recentemente partilhada com a magazine online Pitchfork, Reznor dá a entender que nada mudou:

“Há anos que não me inibo de falar do meu desgosto pelo Manson enquanto pessoa, tendo cortado ligações com ele há cerca de vinte e cinco anos. Como disse na altura, a passagem do livro dele é uma fabricação completa. Fiquei furioso e ofendido na altura e assim me mantenho ainda hoje”.

A passagem em questão, lançada na autobiografia “The Long Hard Road Out of Hell”, de 1998, refere-se a um incidente que, segundo a mesma, terá acontecido na noite antes de Manson assinar com a Nothing Records. No mesmo, Manson e Reznor terão alegadamente abusado de uma mulher num estado alterado, incluindo um momento explícito em que ambos “(espetaram) os (seus) dedos na cavidade natal” da referida mulher inebriada.

Sendo esta história o assunto controverso do momento, é altamente provável que continuem a surgir novas declarações e desenvolvimentos nos próximos dias – se não horas –, sendo seguro dizer que este ponto polémico tem tudo para ser o mais baixo da sua carreira.

Por: Daniel Lucindo - 05 fevereiro 21