Numa noite tudo mudou, e o segundo dia do Laurus foi bem diferente do esperado.
Polaca troca por polaca, sueca por portuguesa. Assim se poderia definir as trocas o cartaz do segundo dia, do festival familicense. Aviões e restos de pandemia, impediram Hate e At The Gates de estarem presentes. Eram as mais importantes bandas do dia e o improviso teve de resolver o problema.
O festival arrancou com o black metal de Sonneilon. Seguiu-se Grindead que elevou a fasquia de qualidade, apesar de o mesmo não acontecer ao número de assistentes que se manteve residual. Moonshade esforçaram-se, celebrando assim o dia em que colocavam à venda o seu novo trabalho.
Vieram, depois, os espanhóis Counteractt. Em comum, o esforço de todos para cativarem público e resistir à temperatura em palco.
Com Decapitated, começou o festival a sério. Brutais, trouxeram mosh e energia a um festival que estava abalado. A sua antecipação, foi a injeção de adrenalina necessária. A banda de Vogg e Rasta deu o melhor concerto do festival nestes dois dias. Provavelmente em três, mas Lacuna Coil pode ainda surpreender.
Decapitated serviu também de mote para RAMP que, mesmo em palco secundário, trouxeram também raiva e energia e justificaram o valor nacional. Rui Duarte esteve em alta, bem como todos os músicos que partilharam o palco com ele, desde o co-fundador Ricardo, sempre seguro na guitarra.
Orphaned Land trouxeram o som do Médio Oriente em versão Heavy Metal. Exóticos, diferentes e desinibidos. Kobi Farhi dança, canta e consegue cativar os presentes. Faltaram Hate e At The Gates, mas foi uma noite muito agradável.
Reportagem por Freebird
Agradecimentos: Laurus Nobilis Music Fest