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Entrevista aos The Ransack


Depois de um percurso bem estruturado como banda, os The Ransack mostram-se capazes de mostrar, não só em solo nacional como além fronteiras, o bom trabalho que por cá se faz. Os The Ransack são oriundos de Barcelos e mostram que Death Metal está bem vivo em Portugal.

MI - "Bloodline" é já o terceiro disco de The Ransack. Como tem corrido, até agora, o vosso percurso musical enquanto banda?

É verdade, Bloodline é já o terceiro longa duração dos The Ransack, o percurso da banda tem corrido bem, regra geral, com algumas “pedras” no caminho, mas com a convicção que trilhamos o nosso caminho á nossa maneira e sempre com a mesma força de vontade que nos caracteriza.


MI - O "Bloodline" mostra-se um disco mais maduro face aos anteriores. Como o classificariam perante os vossos álbuns anteriores?

Sim, de facto é um disco mais maduro, podemos dizer que é o resultado da evolução que a banda vai sofrendo, as nossas aprendizagens, experiências, vivências. Na nossa opinião este é o melhor disco até á data, esta é a nossa convicção a cada disco que pomos cá fora.


MI - Temas como "Missing" ou "The Last Days" ilustram bem a linha que seguem. Consideram este disco um álbum mais estruturado?

Este disco foi mais pensado para ser tocado ao vivo, com o Vortex exploramos outras vertentes, que funcionam muito bem em disco, mas que dificultam a transição ao vivo, por não usarmos sempre os elementos extra-banda que lhe dão a sonoridade peculiar. No caso do Bloodline, os temas em disco são o que tocamos ao vivo e nesse sentido, mais fluído e sim mais estruturado.


MI - Onde e como correu o processo de gravações?

Mais uma vez recorremos aos Ultrasound Studios em Braga para gravação/produção do nosso disco, a única diferença foi mesmo o produtor, desta vez foi com o Pedro Mendes (que hoje em dia é o produtor residente nos Ultrasound Studios), apesar de estarmos muito satisfeitos com o trabalho do Daniel Cardoso, depositamos no Pedro a nossa confiança para este disco, aliás ele já tinha trabalhado anteriormente connosco, mas não a nível de produção, sendo que toda a banda ficou muito satisfeita com o trabalho do Pedro Mendes.


MI - Já alguma vez pensaram em gravar um registo ao vivo?

Ideias não faltam, poderá ser algo que possamos vir a fazer, se a oportunidade se apresentar, seria de facto uma boa experiência.


MI - No vosso myspace foi já colocada a Raging Planet como editora... Que expectativas aguardam como resultado desta união?

Em relação á Raging Planet, foi mais uma daquelas situações de arriscar, pensamos que é uma editora que trabalha bem as suas bandas, que poderá abrir novos mercados aos The Ransack.


MI - A agenda está bem preenchida. Como têm sido recebidos em Portugal e lá fora?

Bom, na verdade reduzimos ao numero de actuações, no sentido de apostar mais em eventos que disponham de melhores condições… por vezes menos é mais. Lá fora ainda não começamos a tocar o Bloodline, mas está para breve, de todas as outras vezes, correu muito bem, fomos bem recebidos e conseguimos surpreender algumas pessoas que nunca tinham ouvido falar de nós, o que é óptimo!


MI - Perspectivas daqui para a frente? O que podemos esperar de The Ransack?

Dos The Ransack pode-se sempre esperar, muita força de vontade, perseverança e muito rock, a evolução é contínua, uma coisa é certa a banda fará o que sempre fez, será honesta e igual a si própria, compondo e tocando sempre, se o pessoal gostar dos nossos temas, melhor ainda!


M.I. - Deixa uma mensagem para os nossos leirores da Metal Imperium.

Desde já agradecemos todo o apoio demonstrado pela Metal Imperium e dos seus leitores, assim como todos aqueles que nos apoiam constantemente e incansavelmente. Para finalizar, apoiem o Metal Nacional, vão aos concertos! Até breve, “death lives in us”.





Entrevista por Luis Alberto