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Entrevista aos Hammerfall


Com um novo álbum na mala, “Infected”, os Hammerfall irão começar em Outubro a European Outbreak Tour 2011 tendo passagem agendada pelo nosso país para 9 de Dezembro no Hard Club, Porto. Este foi o pretexto para uma conversa com Anders Johansson, baterista da banda.

M.I. - Em primeiro lugar obrigada pela entrevista e parabéns pelo novo álbum! Está excelente!

Obrigado, sim, acho que é um bom álbum. Ao invés de seguirmos exactamente a mesma linha musical anterior, sinto que desta vez atingimos outro patamar, não demos um passo enorme, mas estamos na direcção certa.



M.I. - Como correu a colaboração do Oscar e do Pontus na produção de "Infected", com o James Michael? A contribuição dele mudou os Hammerfall nalgum sentido?


A bateria foi gravada com outro músico, Tobias Lindell. Pessoalmente não tenho ideia de como foi o trabalho mas ouvi dizer que foi óptimo. O Pontus tem bastantes conhecimentos na parte técnica da gravação por isso eles gravaram todas as guitarras e baixo na nossa sala de ensaios, e quando foram continuar o trabalho com o Michael correu tudo perfeitamente. Penso que a principal diferença foi que evoluímos de um som polido para um estilo mais rock’n’roll. E com menos overdubs.



M.I. - Como têm sido os concertos de apresentação do novo álbum?


Acho que tem sido como sempre foram quando apresentamos material novo. Alguns parecem que não fazem a mínima ideia do que se passa ali, outros sabem todas as letras e solos.



M.I. - A Nucler Blast tem sido a vossa companhia discográfica desde 1997, certo? Qual é o segredo para um relacionamento tão duradouro entre eles e os Hammerfall?


A NB é uma grande empresa. Eles são uma das grandes razões para os Hammerfall serem tão grandes como são actualmente, seria retardado mudar uma equipa vencedora.



M.I. - Bem, quando vi pela primeira vez a capa do álbum pensei “onde está o Hector?!”. Houve algum motivo especial para vocês o retirarem da capa?


Foi um conjunto de circunstâncias. Não conseguíamos chegar a um acordo e no final foi esta a opção. Eu também acho que o Hector devia lá estar. Mas de uma maneira ou de outra é sempre bom mudar. Aposto que ele vai voltar a aparecer no próximo álbum.



M.I. - Vocês têm uma nova música chamada "Dia de los Muertos", uma tradição mexicana, e o refrão é em espanhol! Como é que surgiu esta a ideia?



Nós gostamos do “jeito latino” e soava bastante bem. Foi porreiro cantar noutra língua que não o Inglês.



M.I. - Os Hammerfall vão começar a European Outbreak Tour 2011 em Outubro. Estamos muito entusiasmados por terem uma data em Portugal! Que mensagem tens para aqueles que estão à espera do vosso concerto no Porto?


Recentemente tivemos duas pessoas portuguesas na nossa crew, Paulo e Nuno, são pessoas muito porreiras, trabalhadoras e confiáveis. E contaram-nos imensas coisas agradáveis sobre Portugal. Por isso estamos muito ansiosos!



M.I. - Obrigada Anders! Vemo-nos no Porto!


Obrigado!




Entrevista por Mariana Sobral