Álbum de estreia dos alemães Dreadlink que vêm rotulados como thrash metal moderno - o que quer dizer que é algo com pózinhos de hardcore pelo meio, não sendo uma tortura para quem já está cansado deste tipo de fórmula, porque também temos algumas piscadelas ao death metal - ouvir a secção intermédia da faixa de abertura "Soulburn Industries".
O problema de tudo o que é moderno, ou intitulado como moderno, é que é algo que chega à terceira música e já começa a enjoar. Temos poder de bateria, de ritmos de guitarra e a voz a vociferar só que depois as coisas começam a ficar demasiado previsíveis. As vozes limpas no refrão da "New Era", o ritmo meio Godsmack da "Haterpillar", a falta de ideias da "Reinforced Concrete" que depois de um início fulgorante, arrasta-se até ao final.
Existem, no entanto, algumas boas indicações, como a catchy "Revolt", onde a voz limpa funciona na perfeição conjugada com a mais gritada e há uma quebra com a fórmula vingente até este ponto; ou a frenética "Red Soil" (olha o death metal novamente) que é porrada do início ao fim. Sendo o álbum de estreia, dá-se sempre o desconto, já que os alemães realmente deixam indicações de haver margem para progresso. É esperar pelo futuro.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
O problema de tudo o que é moderno, ou intitulado como moderno, é que é algo que chega à terceira música e já começa a enjoar. Temos poder de bateria, de ritmos de guitarra e a voz a vociferar só que depois as coisas começam a ficar demasiado previsíveis. As vozes limpas no refrão da "New Era", o ritmo meio Godsmack da "Haterpillar", a falta de ideias da "Reinforced Concrete" que depois de um início fulgorante, arrasta-se até ao final.
Existem, no entanto, algumas boas indicações, como a catchy "Revolt", onde a voz limpa funciona na perfeição conjugada com a mais gritada e há uma quebra com a fórmula vingente até este ponto; ou a frenética "Red Soil" (olha o death metal novamente) que é porrada do início ao fim. Sendo o álbum de estreia, dá-se sempre o desconto, já que os alemães realmente deixam indicações de haver margem para progresso. É esperar pelo futuro.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
