Segundo álbum da banda grega de metalcore, depois do bem recebido "Intoxicated" em 2009 (álbum vencedor do prémio melhor álbum de metal grego e de melhor videoclip para a música "Sound Of Destruction") que nos mostra metalcore que só não é puro porque tem toneladas de electrónica em cima. Demasiada. Até mesmo para aqueles que apreciam a mistura ou uso de elementos electrónicos. Muitas das vezes são esses os elementos que sobressaem mais.
Peguemos no exemplo da faixa de abertura, "Eyes On Fire", aquele fraseado de teclado é tão irritante tal como eram as músicas de dança no final do século passado. Também são semelhantes, provavelmente será essa razão. Depois quando se passa para a segunda música, "You're Disfigured, I'm Proud", o mesmo tipo de som de sintetizador surge, no mesmo tipo de fraseado "melódico" e com uma agravante, a estrutura, e as vozes têm a mesma fórmula, o mesmo tipo de melodia. O que não é bom indicativo.
Quando se chega à terceira música, com trinta segundos de trabalho electrónico digno de uns Santamaria zangados com a vida, perde-se qualquer esperança pela vida neste "The Day You Died Inside" e chega-se à conclusão que se houve um inferno, é algo parecido com isto. Repetição. Os títulos mudam, as faixas mudam, mas o azeite bafiento é o mesmo. Não adianta que bons ritmos existam (tal como em "Everybody Run") porque o que se tem é um emaranhado de guitarras a serem sufocados por sintetizadores manhosos, que só quando têm de folga é que as coisas ganham uma certa normalidade. O problema é que a normalidade é um metalcore banal e corriqueiro. Nada mais que isso.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Peguemos no exemplo da faixa de abertura, "Eyes On Fire", aquele fraseado de teclado é tão irritante tal como eram as músicas de dança no final do século passado. Também são semelhantes, provavelmente será essa razão. Depois quando se passa para a segunda música, "You're Disfigured, I'm Proud", o mesmo tipo de som de sintetizador surge, no mesmo tipo de fraseado "melódico" e com uma agravante, a estrutura, e as vozes têm a mesma fórmula, o mesmo tipo de melodia. O que não é bom indicativo.
Quando se chega à terceira música, com trinta segundos de trabalho electrónico digno de uns Santamaria zangados com a vida, perde-se qualquer esperança pela vida neste "The Day You Died Inside" e chega-se à conclusão que se houve um inferno, é algo parecido com isto. Repetição. Os títulos mudam, as faixas mudam, mas o azeite bafiento é o mesmo. Não adianta que bons ritmos existam (tal como em "Everybody Run") porque o que se tem é um emaranhado de guitarras a serem sufocados por sintetizadores manhosos, que só quando têm de folga é que as coisas ganham uma certa normalidade. O problema é que a normalidade é um metalcore banal e corriqueiro. Nada mais que isso.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
