Mais uma estreia, mais uma banda de power metal que chega ao primeiro álbum de originais, depois de duas demos. Vindos da suécia, os Last Kingdom têm som que se insere no chamado Euro-metal, ou seja, o power metal que se identifica logo como sendo europeu. Não apresentam nada de novo, cumprindo todos os requisitos do género - requesitos que nem sempre são positivos. Aquele que salta à vista é precisamente o do vocalista a tentar chega alto de mais que aqui faz lembrar o Detonator dos Massacration. Massacration é um potentado do metal mas qualquer coisa que os faça lembrar é sinal de que algo não vai muito bem.
No entanto, instrumentalmente a banda domina, seja ao nível de guitarras, como de teclas, como na secção rítmica, sendo o baixo o instrumento mais discreto. O andamento das músicas, também ajuda a que as coisas se mantenham interessantes q.b., embora existam alguns momentos mais aborrecidos como a "Daylight Retreats". O que vale é que esses momentos estão bem intercalados por grandes malhas, tal como a "Silver Moon". No entanto, quando surge uma melodia como a de "The World Is Dying" que faz pensar que o teclista é descendente do Dino Meira, não há faixa seguinte (embora a faixa seguinte seja mesmo uma grande malha, e uma das melhores do disco, "End Of Life") que possa salvar o quer que seja. Azeite épico, é o que diz o rótulo.
Não deixa de ser assinalável a forma como os suecos fazem esquecer que este é o seu álbum de estreia - e aqueles pontos que disse atrás, não são uma questão de experiência ou de habilidade (ou da falta dela), é mesmo uma questão de gosto. Assim sendo, é um bom álbum de estreia, com as suas falhas mas que em nada compromete o que é esperado de uma banda estreante no mundo do power metal europeu. Talvez seja mais surpreendente a nacionalidade, já que a suécia não tem um historial muito rico neste subgénero.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
No entanto, instrumentalmente a banda domina, seja ao nível de guitarras, como de teclas, como na secção rítmica, sendo o baixo o instrumento mais discreto. O andamento das músicas, também ajuda a que as coisas se mantenham interessantes q.b., embora existam alguns momentos mais aborrecidos como a "Daylight Retreats". O que vale é que esses momentos estão bem intercalados por grandes malhas, tal como a "Silver Moon". No entanto, quando surge uma melodia como a de "The World Is Dying" que faz pensar que o teclista é descendente do Dino Meira, não há faixa seguinte (embora a faixa seguinte seja mesmo uma grande malha, e uma das melhores do disco, "End Of Life") que possa salvar o quer que seja. Azeite épico, é o que diz o rótulo.
Não deixa de ser assinalável a forma como os suecos fazem esquecer que este é o seu álbum de estreia - e aqueles pontos que disse atrás, não são uma questão de experiência ou de habilidade (ou da falta dela), é mesmo uma questão de gosto. Assim sendo, é um bom álbum de estreia, com as suas falhas mas que em nada compromete o que é esperado de uma banda estreante no mundo do power metal europeu. Talvez seja mais surpreendente a nacionalidade, já que a suécia não tem um historial muito rico neste subgénero.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
