Os The Iniquity Descent têm como principal ponto de interesse (isto antes de se ouvir a sua música propriamente dita) o facto de ser o projecto/banda black metal de Vreth dos Finntroll, aqui com o seu nome verdadeiro, Matthias Lillmans, embora tenha sido formada por Mikael Mannström (um dos guitarristas) e este "The Human Apheresis" é o seu primeiro álbum, depois de dois EP, um em 2010 e outro em 2011.
Apesar de vir com o rótulo de black metal, não é a proposta típica ou convencional do género. É mais compassado, embora tenha algumas explosões ocasionais (como na "In Prostration" e no tema título, apenas para citar dois rápidos exemplos) e embora existam faixas com ritmo mais elevado ("An Empty Temple" e "Decimate Disintegrate"), mas na generalidade anda tudo na onda mais compassada, a lembrar os trabalhos mais recentes de Satyricon, substituindo a abordagem mais rock por algo mais próximo do death metal.
Apesar de não ser original, também não é a abordagem típica ao black metal, no entanto, o problema é que as dez músicas contidas não conseguem ficar gravadas na cabeça, mesmo depois de repetidas audições. O lado bom é que também não cansa ouvir o álbum várias vezes. Para todos os que procuram black metal puro e duro, este não é definitivamente o local indicado para procurar, mas para alguém que aprecia tanto black metal como death metal e não é muito exigente, tem aqui quarenta minutos de boa música.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Apesar de vir com o rótulo de black metal, não é a proposta típica ou convencional do género. É mais compassado, embora tenha algumas explosões ocasionais (como na "In Prostration" e no tema título, apenas para citar dois rápidos exemplos) e embora existam faixas com ritmo mais elevado ("An Empty Temple" e "Decimate Disintegrate"), mas na generalidade anda tudo na onda mais compassada, a lembrar os trabalhos mais recentes de Satyricon, substituindo a abordagem mais rock por algo mais próximo do death metal.
Apesar de não ser original, também não é a abordagem típica ao black metal, no entanto, o problema é que as dez músicas contidas não conseguem ficar gravadas na cabeça, mesmo depois de repetidas audições. O lado bom é que também não cansa ouvir o álbum várias vezes. Para todos os que procuram black metal puro e duro, este não é definitivamente o local indicado para procurar, mas para alguém que aprecia tanto black metal como death metal e não é muito exigente, tem aqui quarenta minutos de boa música.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
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