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One man band da Bielorrússia que lançou três álbuns em três anos, apesar da sua origem remontar ao final do século passado, em 1999, para ser mais preciso. Este, no entanto é o segundo álbum, lançado em 2011 e que agora é relançado pela editora Gardarika Musikk, num edição em Digifile, limitada a quinhentas cópias, com um artwork diferente. Temnarod é o nome por trás da banda e é também o nome por trás editora Forestland Prod., que é a editora que lançou todas demos e este mesmo álbum na edição original.
A primeira faixa, "Чорнае Лісьц", é uma longa peça de sintetizadores, com seis minutos e meio de duração, mas que parecem quase o dobro, sobretudo ao tão malfadado efeito midi. Com este começo, é fácil pensar que quando se vê no press release que se trata de um álbum de black metal, que é mais um caso de publicidade enganosa. "Talvez seja apenas uma intro ridiculamente enorme". O início de "Навальніц", com viola acústica e o som de flauta do teclado que Varg Vikernes tinha na prisão quando lançou os álbuns de Burzum no final dos anos noventa, faz com que se tema o pior. As guitarras surgem e o sofrimento alivia. Por breves momentos. Com um riff repetido até à exaustão, até é a fórmula ideal para que se crie um efeito hipnótico que, quando bem feito, tem resultados muito acima da média neste género. Não é o caso.
Esse mesmo efeito hipnótico é explorado (ou pelo menos assim é tentado) durante todo o trabalho, mas os resultados variam entre o aborrecimento e o desinteresse, onde o ponto mais interessante é tentar perceber o que aborrece e o que provoca desinteresse. Apesar disto, tem que se admitir que nem tudo é mau por aqui, que apesar de tudo, há boas ideias que seriam melhor servidas com outras condições em termos de produção/captação do trabalho (nomeadamente nos já mencionados sons de sintetizador que fazem qualquer jogo da Super Nintendo parecer actual) e sobretudo com uma outra cabeça para contribuir em termos de soluções musicais. Também não existem dúvidas de que agradará ao menos exigente consumidor underground de black metal, embora de certeza de que não será uma prioridade para qualquer um deles, adquirir este trabalho.
A primeira faixa, "Чорнае Лісьц", é uma longa peça de sintetizadores, com seis minutos e meio de duração, mas que parecem quase o dobro, sobretudo ao tão malfadado efeito midi. Com este começo, é fácil pensar que quando se vê no press release que se trata de um álbum de black metal, que é mais um caso de publicidade enganosa. "Talvez seja apenas uma intro ridiculamente enorme". O início de "Навальніц", com viola acústica e o som de flauta do teclado que Varg Vikernes tinha na prisão quando lançou os álbuns de Burzum no final dos anos noventa, faz com que se tema o pior. As guitarras surgem e o sofrimento alivia. Por breves momentos. Com um riff repetido até à exaustão, até é a fórmula ideal para que se crie um efeito hipnótico que, quando bem feito, tem resultados muito acima da média neste género. Não é o caso.
Esse mesmo efeito hipnótico é explorado (ou pelo menos assim é tentado) durante todo o trabalho, mas os resultados variam entre o aborrecimento e o desinteresse, onde o ponto mais interessante é tentar perceber o que aborrece e o que provoca desinteresse. Apesar disto, tem que se admitir que nem tudo é mau por aqui, que apesar de tudo, há boas ideias que seriam melhor servidas com outras condições em termos de produção/captação do trabalho (nomeadamente nos já mencionados sons de sintetizador que fazem qualquer jogo da Super Nintendo parecer actual) e sobretudo com uma outra cabeça para contribuir em termos de soluções musicais. Também não existem dúvidas de que agradará ao menos exigente consumidor underground de black metal, embora de certeza de que não será uma prioridade para qualquer um deles, adquirir este trabalho.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
