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O que dizer de uma intro de dois minutos que cheira tanto a azeite de discoteca como o último disco do José Malhoa? Razão para parar imediatamente com o sofrimento porque esta vida foi feita para ser divertida e não para passarmos por sofrimentos desnecessários. Cedo chega a "King Of Amarillo", que faz respirar de alívio com peso à boa (conforme as opiniões) maneira metalcore. Não é preciso muito que essa sensação de alívio dê lugar ao discernimento e que um pensamento como "Porquê ficar contente com algo que seria o pior momento de um álbum de uma qualquer banda de metalcore mediana?"
Não há resposta que surja atrelada a esta pergunta. As vozes limpas lembram os The Rasmus com a praga de uns oito anos atrás intitulada "In The Shadows", portanto, quase ao nível de um José Malhoa e da sua "Morena Kuduro" no que diz respeito à qualidade do azeite. Comparações parvas à parte, não há muito aqui que interesse a um metaleiro que se preze. E não quero iniciar discussões sobre o que é metal ou não. Prefiro ficar pela discussão do que é boa música ou não e a maneira como avalio a música é a forma como ela é capaz de sobreviver no tempo, das pessoas se lembrarem desta ou daquela música - já não falo do trabalho como um todo.
Normalmente, sendo o primeiro trabalho, tem-se sempre uma certa simpatia e dá-se o benefício da dúvida, mas a música aqui é tão descartável de que é quase uma certeza de que é mesmo isso que o futuro irá trazer. Para música descartável, basta ligar o rádio numa qualquer rádio que repita a música da moda umas seis vezes ao dia, oito dias por semana. E essas não enganam ninguém. Fraquíssimo.
Não há resposta que surja atrelada a esta pergunta. As vozes limpas lembram os The Rasmus com a praga de uns oito anos atrás intitulada "In The Shadows", portanto, quase ao nível de um José Malhoa e da sua "Morena Kuduro" no que diz respeito à qualidade do azeite. Comparações parvas à parte, não há muito aqui que interesse a um metaleiro que se preze. E não quero iniciar discussões sobre o que é metal ou não. Prefiro ficar pela discussão do que é boa música ou não e a maneira como avalio a música é a forma como ela é capaz de sobreviver no tempo, das pessoas se lembrarem desta ou daquela música - já não falo do trabalho como um todo.
Normalmente, sendo o primeiro trabalho, tem-se sempre uma certa simpatia e dá-se o benefício da dúvida, mas a música aqui é tão descartável de que é quase uma certeza de que é mesmo isso que o futuro irá trazer. Para música descartável, basta ligar o rádio numa qualquer rádio que repita a música da moda umas seis vezes ao dia, oito dias por semana. E essas não enganam ninguém. Fraquíssimo.
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
