Segundo álbum dos alemães Led Astray, que segundo a sua editora Massacre Records, tocam um death metal com toques de grind, mas que depois de ouvir "Decades Of Addiction" outras influências começam a surgir. Com uma intro a fazer a apresentação para este álbum, é "Darkest Season" que começa a agitar as águas e realmente há um feeling old school mas antes mesmo dessa mesma faixa, de apenas dois minutos e vinte segundos, acabar, temos logo a bela da piscadela de olho ao core e é quando aqui as coisas começam a perder interesse.
Poderá pensar-se que é a mania da perseguição para tudo o que seja deathcore, que nem é por si só o sinónimo de má música. No entanto quando se chega à aos segundos finais da terceira música e temos exactamente as mesmas soluções daquilo que ouvimos na anterior, é porque este core é sinónimo de falta de ideias de algo mais do que seguir apenas as regras. Os dois vocalistas vão alternando os registos mais gutural e mais rasgado, mas... seriam mesmo necessários dois vocalistas para oferecer dois registos vocais unidimensionais? É bom que façam mais pela banda do que isto, como tocar ferrinhos ou carregar com amplificadores antes e depois dos concertos.
Brincadeiras à parte, é um álbum que sugere uma coisa mas entrega outra e aquilo que realmente entrega não é, mesmo, nada de especial. Alguns pormenores interessantes (como a voz feminina em "Rise Of An Angel" e a entrada potente de "Reaper Of Fate"), um som a sofrer de demasida compressão na masterização, e dez músicas (excluindo a já citada "Intro") que não acrescentam absolutamente nada ao panorama death metal. Um daqueles discos que apesar de ser competente na mediania, não mostra muitas razões para que se pegue nele mais do que duas vezes.
Poderá pensar-se que é a mania da perseguição para tudo o que seja deathcore, que nem é por si só o sinónimo de má música. No entanto quando se chega à aos segundos finais da terceira música e temos exactamente as mesmas soluções daquilo que ouvimos na anterior, é porque este core é sinónimo de falta de ideias de algo mais do que seguir apenas as regras. Os dois vocalistas vão alternando os registos mais gutural e mais rasgado, mas... seriam mesmo necessários dois vocalistas para oferecer dois registos vocais unidimensionais? É bom que façam mais pela banda do que isto, como tocar ferrinhos ou carregar com amplificadores antes e depois dos concertos.
Brincadeiras à parte, é um álbum que sugere uma coisa mas entrega outra e aquilo que realmente entrega não é, mesmo, nada de especial. Alguns pormenores interessantes (como a voz feminina em "Rise Of An Angel" e a entrada potente de "Reaper Of Fate"), um som a sofrer de demasida compressão na masterização, e dez músicas (excluindo a já citada "Intro") que não acrescentam absolutamente nada ao panorama death metal. Um daqueles discos que apesar de ser competente na mediania, não mostra muitas razões para que se pegue nele mais do que duas vezes.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
