Mais uma banda de power metal sediada no Canadá que se estreia nos lançamentos profissionais, desta feita são os Edge Of Attack, uma banda composta por duas mulheres e três homens. Porque é que este factor é importante de salientar (já que hoje em dia, a mulher já deu provas de talento mais do que suficientes para poderem pertencer a qualquer banda de metal sem razão para admiração)? Porque a voz de Roxanne é voz de homem. E não estamos a falar de guturais, estamos a falar de uma voz típica de power metal, em que nem é assim tão grave como isso (não se podendo dizer que também anda sempre nos agudos), que parece de um homem mas que é de uma mulher. Só depois de ver o alinhamento é que se é chamado para esse facto.
Pormenor engraçado, mas que não passa disso mesmo, de um pormenor, no entanto, pode levar a uma questão importante: A voz é uma mais valia para a banda? Sinceramente, não me parece que seja. Não é má, mas também não tem aquele brilho necessário a uma banda de power metal, em que a voz tem mesmo que sobressair. Associa-se mais facilmente a uma série de bandas de início do presente século cujo vocalistas tinham a capacidade de irritar pela sua mediania. Em termos de composição, a coisa também anda muito pela mediania, embora seja fácil de reconhecer a capacidade técnica e de performance dos músicos.
É um álbum que cheira a déjà vú, que não acrescenta nada ao que foi feito na fase descendente do estilo anos atrás e que nem se justifica muito como sendo primeiro álbum. De certeza que agradará aos amantes do power metal ou heavy metal melódico, mas não consegue marcar um impacto forte que faça com que os restantes fãs de metal o queiram ouvir até ao final. Fraquinho.
Pormenor engraçado, mas que não passa disso mesmo, de um pormenor, no entanto, pode levar a uma questão importante: A voz é uma mais valia para a banda? Sinceramente, não me parece que seja. Não é má, mas também não tem aquele brilho necessário a uma banda de power metal, em que a voz tem mesmo que sobressair. Associa-se mais facilmente a uma série de bandas de início do presente século cujo vocalistas tinham a capacidade de irritar pela sua mediania. Em termos de composição, a coisa também anda muito pela mediania, embora seja fácil de reconhecer a capacidade técnica e de performance dos músicos.
É um álbum que cheira a déjà vú, que não acrescenta nada ao que foi feito na fase descendente do estilo anos atrás e que nem se justifica muito como sendo primeiro álbum. De certeza que agradará aos amantes do power metal ou heavy metal melódico, mas não consegue marcar um impacto forte que faça com que os restantes fãs de metal o queiram ouvir até ao final. Fraquinho.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
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