Finalmente, thrash de respeito da terra do chocolate e dos relógios após o fim de carreira dos suiços Coroner. Os Intractable têm um nome de banda que não é grande coisa mas o seu som compensa absolutamente os pontos menos atractivos, quer seja pelo nome, quer seja pela capa. Uma mistura de death metal com thrash mas sempre com um groove que se instala no corpo, obrigando-o a mexer ao ritmo demolidor que é debitado pelas colunas.
Interessante referir que esta é uma edição de autor e que mais uma vez é comprovado que há por aí muita editora a dormir. Enquanto o filão do metalcore e deathcore é explorado até à exaustão, existem várias propostas como este "Inner Decay" que apesar de não ser propriamente o poço de originalidade, transpira honestidade, energia e entusiasmo de níveis altíssimos. Impressiona também que o vocalista seja o baterista Benjamin Kottmann, ele que é dono de uma vaz que fica ali entre o estilo crossover e o death metal (uma espécie de Billy Milano vitaminado).
Um álbum com quase uma hora pode tornar-se dolorasamente long ainda por cima numa estreia, mas aqui existe variedade e qualidade suficiente para que estes cinquenta e cinco minutos passem num instante. Também ajuda o facto que se tenha solos de guitarra bastante inspirados ao longo do trabalho e uma melodia inesperada também no que aos leads diz respeito. Indicado para todo os que gostam de thrash com groove mas que esta definição não seja sinónimo de falta de virtuosismo nas seis cordas. Há aqui material suficiente para fazer air guitar.
Interessante referir que esta é uma edição de autor e que mais uma vez é comprovado que há por aí muita editora a dormir. Enquanto o filão do metalcore e deathcore é explorado até à exaustão, existem várias propostas como este "Inner Decay" que apesar de não ser propriamente o poço de originalidade, transpira honestidade, energia e entusiasmo de níveis altíssimos. Impressiona também que o vocalista seja o baterista Benjamin Kottmann, ele que é dono de uma vaz que fica ali entre o estilo crossover e o death metal (uma espécie de Billy Milano vitaminado).
Um álbum com quase uma hora pode tornar-se dolorasamente long ainda por cima numa estreia, mas aqui existe variedade e qualidade suficiente para que estes cinquenta e cinco minutos passem num instante. Também ajuda o facto que se tenha solos de guitarra bastante inspirados ao longo do trabalho e uma melodia inesperada também no que aos leads diz respeito. Indicado para todo os que gostam de thrash com groove mas que esta definição não seja sinónimo de falta de virtuosismo nas seis cordas. Há aqui material suficiente para fazer air guitar.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
