The Poodles, é um daqueles nomes que tanto pode resultar como também pode tornar-se um pouco ridículo. Mas resulta - e não deixa de ser um nome rídiculo para uma banda ter. Este "Tour de Force" é o quinto álbum de originais e a banda já tem um sucesso considerável no seu país de origem e há razões para tal, assim como existem razões de sobra para que esse sucesso seja espalhado para os restantes países do mundo.
Não há aqui nada de transcendental. Hard rock com uma pitada de elementos glam, que resultam em refrões que se memorizam rapidamente em praticamente todas as músicas. E já que se fala em refrões, é impossível não notar uma certa aproximação de Jakob Samuel, o vocalista, a Andi Deris dos Helloween. O refrão de "Happily Ever After" parece que foi retirado de um dos álbum da fase Deris. Catchy as hell. E que melhor do que música com algum peso que se colam à memória? E que melhor que isso aconteça mais de oito vezes no mesmo álbum?
Claro que existem sempre aquelas escorregadelas para o pop com a balada azeiteira da ordem e "Leaving The Past To Pass" acaba por cumprir esse papel, uma faixa que podia ter ficado de fora, que não atrapalhava nada. Destaque ainda para a "En För Alla För En", faixa bónus que é o hino da equipa sueca de hóquei em gelo para o Mundial e que é azeiteira ao estilo daquilo que os The Rasmus fariam se tivessem concorrido ao festival da Eurovisão. Cantada em sueco, é mesmo para consumo interno. Fora estas pequenas questões, este é um grande álbum de hard rock de uma banda que merece sair da fronteira do seu país para conhecer o sucesso.
Não há aqui nada de transcendental. Hard rock com uma pitada de elementos glam, que resultam em refrões que se memorizam rapidamente em praticamente todas as músicas. E já que se fala em refrões, é impossível não notar uma certa aproximação de Jakob Samuel, o vocalista, a Andi Deris dos Helloween. O refrão de "Happily Ever After" parece que foi retirado de um dos álbum da fase Deris. Catchy as hell. E que melhor do que música com algum peso que se colam à memória? E que melhor que isso aconteça mais de oito vezes no mesmo álbum?
Claro que existem sempre aquelas escorregadelas para o pop com a balada azeiteira da ordem e "Leaving The Past To Pass" acaba por cumprir esse papel, uma faixa que podia ter ficado de fora, que não atrapalhava nada. Destaque ainda para a "En För Alla För En", faixa bónus que é o hino da equipa sueca de hóquei em gelo para o Mundial e que é azeiteira ao estilo daquilo que os The Rasmus fariam se tivessem concorrido ao festival da Eurovisão. Cantada em sueco, é mesmo para consumo interno. Fora estas pequenas questões, este é um grande álbum de hard rock de uma banda que merece sair da fronteira do seu país para conhecer o sucesso.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
