A melodia que surge como introdução da "Four In The Fifth Finger" faz com que se tenha um déjà vú dos bons. Parece que os Dissection se juntaram novamente, mesmo com o seu líder defundo. Não se trata disso, e sim do primeiro álbum dos franceses Lugnasad que tem nos Dissection uma das suas influências mas não a única. A melodia tipica dos suecos está aqui presente mas conforme o disco avança ela vai-se desvanecendo.
O foco é no black metal poderoso - a produção está muito boa, não retirando nenhum do ambiente característico ao género - mas também optando pelo mid tempo e por elementos comuns ao do doom - o tom desesperado de Vestal (também nos Merrimack) em temas como a faixa título ou a "Scarified", que encerra o álbum, dão uma tonalidade diferente.
É um álbum de estreia interessante mas que sofre de dois males. O primeiro é a tal questão Dissection que poderá incomodar os menos tolerantes. O segundo é mesmo a tonalidade mais compassada e próxima do depressive black metal que acaba por se tornar algo aborrecida. Não deixa de ser um esforço digno de uma nova banda e o trabalho das guitarras é realmente positivo.
O foco é no black metal poderoso - a produção está muito boa, não retirando nenhum do ambiente característico ao género - mas também optando pelo mid tempo e por elementos comuns ao do doom - o tom desesperado de Vestal (também nos Merrimack) em temas como a faixa título ou a "Scarified", que encerra o álbum, dão uma tonalidade diferente.
É um álbum de estreia interessante mas que sofre de dois males. O primeiro é a tal questão Dissection que poderá incomodar os menos tolerantes. O segundo é mesmo a tonalidade mais compassada e próxima do depressive black metal que acaba por se tornar algo aborrecida. Não deixa de ser um esforço digno de uma nova banda e o trabalho das guitarras é realmente positivo.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
