Projecto de luxo que reúne Chino Moreno dos Deftones e o pessoal dos Isis (Jeff Caxide, baixista; Aaron Harris, baterista; e Bryant Meyer, guitarrista), que poderá deixar de sobrancelha levantada aqueles que não estão preparados para tal coisa. O que salta à audição antes de mais é o alto conteúdo melódico e de ambiente propício para a prática do pós-rock, no qual, a voz de Chino Moreno se encaixa muito bem.
É certo que o álbum tem alguma dificuldade em arrancar, os minutos vão-se sucedendo, mas basta estar minimamnte atento para reparar na qualidade acima da média das seis músicas aqui contidas, que têm uma média de sete minutos de duração. É a fluidez do mesmo que acaba por ir conquistando o ouvinte, que, obviamente, gosta destas paisagens e ambiências. Isso cria, para todos os outros, um problema.
O principal problema que pode surgir é que apesar da sua fluidez, não oferece muitos ganchos a que o ouvinte se agarre, podendo aqueles mais distraídos chegarem ao fim do álbum e esquecerem-se do que estiveram a ouvir. Considerando o estilo, é natural que assim seja, já que é dada a importância máxima às melodias e ao já mecionado ambiente muito próprio do estilo do que propriamente à força dos refrões (embora eles existam).
A melhor maneira de o abordar será sem expectativas. Serão surpreendidos definitivamente. Pela positiva. Um álbum que obrigatoriamente terá que ter muitas e repetidas audições para que quando o último tema chega, "Antarctic Handshake", se tenha vontade de voltar atrás e começar tudo de novo.
É certo que o álbum tem alguma dificuldade em arrancar, os minutos vão-se sucedendo, mas basta estar minimamnte atento para reparar na qualidade acima da média das seis músicas aqui contidas, que têm uma média de sete minutos de duração. É a fluidez do mesmo que acaba por ir conquistando o ouvinte, que, obviamente, gosta destas paisagens e ambiências. Isso cria, para todos os outros, um problema.
O principal problema que pode surgir é que apesar da sua fluidez, não oferece muitos ganchos a que o ouvinte se agarre, podendo aqueles mais distraídos chegarem ao fim do álbum e esquecerem-se do que estiveram a ouvir. Considerando o estilo, é natural que assim seja, já que é dada a importância máxima às melodias e ao já mecionado ambiente muito próprio do estilo do que propriamente à força dos refrões (embora eles existam).
A melhor maneira de o abordar será sem expectativas. Serão surpreendidos definitivamente. Pela positiva. Um álbum que obrigatoriamente terá que ter muitas e repetidas audições para que quando o último tema chega, "Antarctic Handshake", se tenha vontade de voltar atrás e começar tudo de novo.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira