Para aqueles que possam estranhar o som deste "What Would It Be Like To Be Rich", não é por acaso, trata-se de uma reedição de um álbum de 81 que não chegou muito longe, com uma edição de apenas algumas centenas de cópias. Julgo que o Rich não fez mais nada e sinceramente acho que tal questão nem sequer ganha relevância depois de ouvir este álbum.
Basicamente todas as músicas parecem iguais, com uma secção rítmica saída da banda sonora de um filme pornográfico dos anos setenta, depois com uma guitarra cheia de fuzz que anda a deambular por melodias ao longo dos quarenta e seis minutos, resultando num pseudo funk mais disfuncional que o Zé Cabra em aulas de canto. Quarenta e seis minutos, quinze músicas, é de uma violência excessiva, principalmente quando a voz de Rich dá vontade de dormir e morrer - não necessariamente por esta ordem.
Custa a crer qual o interesse para o mundo de uma reedição destas, que é que algo completamente datado, que faz xanax terem o efeito de maltesers, quando há por aí tanta música boa a implorar para ser editada. Mesmo que faça parte de uma política de reedições, não faz sentido. A não ser que alguém tivesse como trabalho de casa escolher uma banda e foi adiando até o último momento, escolhendo este álbum num acto de desespero. Num acto de desespero para os (potenciais) ouvintes digo... FUJAM!
Basicamente todas as músicas parecem iguais, com uma secção rítmica saída da banda sonora de um filme pornográfico dos anos setenta, depois com uma guitarra cheia de fuzz que anda a deambular por melodias ao longo dos quarenta e seis minutos, resultando num pseudo funk mais disfuncional que o Zé Cabra em aulas de canto. Quarenta e seis minutos, quinze músicas, é de uma violência excessiva, principalmente quando a voz de Rich dá vontade de dormir e morrer - não necessariamente por esta ordem.
Custa a crer qual o interesse para o mundo de uma reedição destas, que é que algo completamente datado, que faz xanax terem o efeito de maltesers, quando há por aí tanta música boa a implorar para ser editada. Mesmo que faça parte de uma política de reedições, não faz sentido. A não ser que alguém tivesse como trabalho de casa escolher uma banda e foi adiando até o último momento, escolhendo este álbum num acto de desespero. Num acto de desespero para os (potenciais) ouvintes digo... FUJAM!
Nota: 2/10
Review por Fernando Fereira
