Álbum de estreia deste grupo espanhol, de Sevilha para ser mais preciso, que se move nos meandros do death metal de teor pagão, cuja referência máxima são mesmo os Amon Amarth. Do início ao fim. O que para já pode constituir um problema para aqueles que não têm tolerância para faltas de identidade, o que o próprio nome da banda não ajuda - afinal qual é o sentido de um nome como Vikingore além da junção de duas palavras, uma delas que não têm identificação nenhuma com o som que a banda pratica?
Adiante.
Há aqui boas malhas de death metal pagão, como a "Justice's Fall", em que a melodia é viciante, mesmo à Amon Amarth. A voz também tem a intensidade necessária, alternando entre o gutural e o tom mais rasgado, tal como os... Amon Amarth. Estão a ver o padrão? Resumindo, o que temos aqui são quarenta e dois minutos de Amon Amarth, em vésperas do seu último álbum de originais ser lançado. Será que é algo que o mundo precisa? Talvez não, embora tenha que se admitir que é uma resposta hesitante, já que o resultado final não é ofensivo. Apenas é impossível de sacudir esse pensamento que está sempre a martelar "isto soa mesmo a Amon Amarth" e a certa altura dá-se mais atenção ao pensamento do que à própria música.
Talvez seja um problema do ouvinte, ou deste ouvinte em particular que está a escrever a crítica, mas a verdade é que há uma falta de identidade notória (e que gera comparações com uma banda que está a anos luz em termos de...tudo) neste álbum que impede que ele seja melhor apreciado, não invalidando o facto que "Wolves In The Battlefront" é uma estreia aceitável em termos de qualidade e que a banda espanhola demonstra talento para que consiga apresentar um segundo álbum mais sóbrio e longe da sua referência mais óbvia. Ou pelo menos é essa a expectativa que fica no final.
Adiante.
Há aqui boas malhas de death metal pagão, como a "Justice's Fall", em que a melodia é viciante, mesmo à Amon Amarth. A voz também tem a intensidade necessária, alternando entre o gutural e o tom mais rasgado, tal como os... Amon Amarth. Estão a ver o padrão? Resumindo, o que temos aqui são quarenta e dois minutos de Amon Amarth, em vésperas do seu último álbum de originais ser lançado. Será que é algo que o mundo precisa? Talvez não, embora tenha que se admitir que é uma resposta hesitante, já que o resultado final não é ofensivo. Apenas é impossível de sacudir esse pensamento que está sempre a martelar "isto soa mesmo a Amon Amarth" e a certa altura dá-se mais atenção ao pensamento do que à própria música.
Talvez seja um problema do ouvinte, ou deste ouvinte em particular que está a escrever a crítica, mas a verdade é que há uma falta de identidade notória (e que gera comparações com uma banda que está a anos luz em termos de...tudo) neste álbum que impede que ele seja melhor apreciado, não invalidando o facto que "Wolves In The Battlefront" é uma estreia aceitável em termos de qualidade e que a banda espanhola demonstra talento para que consiga apresentar um segundo álbum mais sóbrio e longe da sua referência mais óbvia. Ou pelo menos é essa a expectativa que fica no final.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
