Quinto álbum de uma das mais regulares one-man-bands alemãs no que diz à qualidade dos seus lançamentos, mesmo que tenha havido uma ligeira queda descendente no álbum anterior, de 2010, "Distanz". O estilo é óbvio, mesmo para aqueles que não conhecem o projecto, é de black metal que se fala aqui. Horn sempre teve uma forte ligação à natureza e a sua música acabou sempre por a evocar, sempre com um forte apelo ao factor épico. No último álbum, a temática mudou ligeiramente para a guerra, e os seus efeitos na natureza e em termos musicais parecia não haver aquele apelo, aqueles ganchos de outrora que deixavam o ouvinte agarrado.
A questão é... será que esses ganchos voltaram? A resposta é um redondo não. Continua a existir um forte sentido épico mas as soluções encontradas acabam por ser mais banais e acabam por não ter aquele factor que fazia sobressair o projecto. Tematicamente, o foco continua a ser a guerra, desta feita, cada uma das sete faixas (excluindo a intro e outro intituladas "Konfliktor I" e "Konfliktor II" respectivamente) lida com uma ideia da relação do homem, paixão e guerra, focando vários episídios de conflitos europeus, isto usando seis linguas para efeito, sendo elas alemão, norueguês, finlandês, sueco, holandês e Bokmal).
Apenas por alguns momentos a genialidade que os primeiros álbuns nos habituaram aparece, como nas "Blodet Eg Fekk Drukki" e "Brandstäbe". A "Tunge Stovler" também está adequada para o legado do projecto apesar de algumas aventuras vocais menos conseguidas, mas o resto, mesmo não se podendo chamar de más músicas do género, também acabam por não fascinar nem ficar a sua lembrança. Obviamente que sendo um álbum de black metal, não se espera que audição seja fácil para qualquer um, mas para os apreciadores do estilo, espera que não seja, pelo menos, aborrecido. Infelizmente é o que acaba por suceder no geral e é pena.
A questão é... será que esses ganchos voltaram? A resposta é um redondo não. Continua a existir um forte sentido épico mas as soluções encontradas acabam por ser mais banais e acabam por não ter aquele factor que fazia sobressair o projecto. Tematicamente, o foco continua a ser a guerra, desta feita, cada uma das sete faixas (excluindo a intro e outro intituladas "Konfliktor I" e "Konfliktor II" respectivamente) lida com uma ideia da relação do homem, paixão e guerra, focando vários episídios de conflitos europeus, isto usando seis linguas para efeito, sendo elas alemão, norueguês, finlandês, sueco, holandês e Bokmal).
Apenas por alguns momentos a genialidade que os primeiros álbuns nos habituaram aparece, como nas "Blodet Eg Fekk Drukki" e "Brandstäbe". A "Tunge Stovler" também está adequada para o legado do projecto apesar de algumas aventuras vocais menos conseguidas, mas o resto, mesmo não se podendo chamar de más músicas do género, também acabam por não fascinar nem ficar a sua lembrança. Obviamente que sendo um álbum de black metal, não se espera que audição seja fácil para qualquer um, mas para os apreciadores do estilo, espera que não seja, pelo menos, aborrecido. Infelizmente é o que acaba por suceder no geral e é pena.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
