Death metal old-school como mandam as regras do antigamente é o que se pode encontrar nesta estreia dos Morgengrau nas edições discográficas, que tem a particularidade de ter na sua formação duas mulheres, Reba Carls na bateria e Erika Tandy na voz e guitarras, ela que alguns podem reconhecer dos extintos Autumn Tears na voz e teclados ou na participação especial no álbum de estreia dos December Wolves no longíquo ano de 1996. E sim, a voz de Erika aqui não parece que é a de uma mulher, portanto esse facto não é muito importante.
Em termos musicais, algo de menos bom acontece que é chegar a meio do álbum, mais concretamente à quarta faixa que é uma cover de Sepultura, a "Inner Self", e reparar que realmente se chegou a meio do álbum, ou seja, é como que a música de uma outra banda fosse o despertador para aquilo que se está a ouvir. A segunda metade melhora um pouco com uma "Choking Grove" a puxar o ouvinte aos poucos através dos seus riffs a lembrar Obituary e com uma cadência mais lenta e com as músicas seguintes a soarem todas bem melhor do que as do início do álbum.
No entanto, um certo desinteresse é impossível de se desinstalar e quando "Polymorphic Communion" chega ao final, não fica muita vontade de voltar a repetir. É o primeiro álbum e dá-se o desconto por causa disso, mas a verdade é que há coisas bem mais interessantes, bem mais poderosas no que diz à produção lançadas este ano. Que diabos, se a vontade é ouvir coisas clássicas, basta ir buscá-las e não ouvir algo cuja maior qualidade é lembrar vagamente como as coisas eram vinte e três anos atrás. Muito a crescer.
Em termos musicais, algo de menos bom acontece que é chegar a meio do álbum, mais concretamente à quarta faixa que é uma cover de Sepultura, a "Inner Self", e reparar que realmente se chegou a meio do álbum, ou seja, é como que a música de uma outra banda fosse o despertador para aquilo que se está a ouvir. A segunda metade melhora um pouco com uma "Choking Grove" a puxar o ouvinte aos poucos através dos seus riffs a lembrar Obituary e com uma cadência mais lenta e com as músicas seguintes a soarem todas bem melhor do que as do início do álbum.
No entanto, um certo desinteresse é impossível de se desinstalar e quando "Polymorphic Communion" chega ao final, não fica muita vontade de voltar a repetir. É o primeiro álbum e dá-se o desconto por causa disso, mas a verdade é que há coisas bem mais interessantes, bem mais poderosas no que diz à produção lançadas este ano. Que diabos, se a vontade é ouvir coisas clássicas, basta ir buscá-las e não ouvir algo cuja maior qualidade é lembrar vagamente como as coisas eram vinte e três anos atrás. Muito a crescer.
Nota: 4.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
