E agora... para algo completamente diferente! A Drag City já habitou o mundo ao inesperado dos seus lançamentos e esta reedição não é mesmo nenhuma excepção. Um álbum inteiro movido a harpa e voz apenas não seria algo que se pudesse esperar vindo por parte da editora mas também algo que não se pudesse esperar por parte da análise por parte da Metal Imperium. O que nos move é sobretudo a paixão pela música e o metal tem uma vida e desperta paixões que dificilmente outro estilo poderá igualar. Sendo um estilo que se expandiu desde o início, o que temos aqui é algo que poderia muito bem vigorar num álbum de metal, com diferentes arranjos, é certo, mas não seria escandaloso.
Custa a crer que a voz doce de Carol Kleyn não tenha sido espalhada aos quatro ventos aquando do seu lançamento em 1983, mas eis que trinta anos depois aqui está a justiça a ser resposta. Contendo um certo espírito folk e ambient, graças à voz de Carol e aos ruídos de fundo da natureza, neste caso do mar e da fauna presente num celeiro abandonado. Com um certo toque de Kate Bush misturado com Enya, este álbum é de uma beleza simples e desarmante.
É impossível não ficar encantado com estas dez músicas que se sucedem de forma alucinante, parecendo que o tempo voa enquanto o ritmo é lento e suave, tal como as próprias melodias. É viciante e é este o verdadeiro sentido das reedições, dar a conhecer ao mundo verdadeiras obras de arte que o tempo se encarregou de esconder. Poderá não agradar ao típico metaleiro, mas para aqueles que gostam do feeling folk britânico, que gostam de música erudita, que gostam de serem desafiados - aliás como é o verdadeiro espírito do heavy metal - estes trinta e nove minutos vão saber a pouco. Para relaxar, de preferência, perto do mar.
Custa a crer que a voz doce de Carol Kleyn não tenha sido espalhada aos quatro ventos aquando do seu lançamento em 1983, mas eis que trinta anos depois aqui está a justiça a ser resposta. Contendo um certo espírito folk e ambient, graças à voz de Carol e aos ruídos de fundo da natureza, neste caso do mar e da fauna presente num celeiro abandonado. Com um certo toque de Kate Bush misturado com Enya, este álbum é de uma beleza simples e desarmante.
É impossível não ficar encantado com estas dez músicas que se sucedem de forma alucinante, parecendo que o tempo voa enquanto o ritmo é lento e suave, tal como as próprias melodias. É viciante e é este o verdadeiro sentido das reedições, dar a conhecer ao mundo verdadeiras obras de arte que o tempo se encarregou de esconder. Poderá não agradar ao típico metaleiro, mas para aqueles que gostam do feeling folk britânico, que gostam de música erudita, que gostam de serem desafiados - aliás como é o verdadeiro espírito do heavy metal - estes trinta e nove minutos vão saber a pouco. Para relaxar, de preferência, perto do mar.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
