Tida como uma das primeiras bandas de Doom Metal, influenciados, claro está, pelos Black Sabbath, os Saint Vitus foram ganhando uma aura de banda de culto, principalmente nos longos dezassete anos em que estiveram parados (como sempre, o ser humano só sente falta do que é bom quando não o tem). O regresso no ano passado com "Lillie: F-65" foi um dos grandes motivos de júbilo para todos os fãs, mas soube efectivamente a pouco para quem criou tantas expectativas, anos e anos a fio. Como tal, a banda, em conjuno com a Season Of Mist, decidiu reeditar dois álbuns, precisamente os dois antes da banda entrar no longo hiato de quase vinte anos. Este "Die Healing", de 1995, é precisamente o último, que marca o regresso do vocalista original, Scott Reagers.
Além do regresso do vocalista original, na altura bastante ansiado pelos fãs mais ferverosos da banda, também, também se trata de um regresso às origens depois de um "Children Of Doom" que não foi muito bem aceite, nem pela crítica, nem pelos fãs. Aqui há uma maior uniformização em relação do som com as suas origens, além de que a própria qualidade geral das músicas é superior. Uma faixa como "Sloth" seria suficiente para explicar o que é doom metal, tom ameaçador mas mesmo assim aqueles refrões que obrigam a gritar aos céus. Agora é multiplicar isso por oito e aí se tem a fórmula perfeita para um clássico de doom metal.
A questão é que por muito que se fale do álbum, já tudo foi dito sobre ele, inclusivé, que durante a longa espera se referiu a ele sempre como a melhor forma de encerrar a carreira da banda. Não o foi, mas acaba por ser mais focado do que "Lillie: F-65". O que é certo é que esta reedição surge no momento certo, mesmo que não apresente nada de novo além da remasterização efectuada aos temas. Não existem temas bónus, nova capa, nada. Apenas som melhorado para uma série de potenciais novos fãs, interessados em mergulhar a fundo no som da clássica banda americana. Para qualquer fã de doom que se preze, se ainda não tiver isto, agora não tem mais desculpa nenhuma.
Além do regresso do vocalista original, na altura bastante ansiado pelos fãs mais ferverosos da banda, também, também se trata de um regresso às origens depois de um "Children Of Doom" que não foi muito bem aceite, nem pela crítica, nem pelos fãs. Aqui há uma maior uniformização em relação do som com as suas origens, além de que a própria qualidade geral das músicas é superior. Uma faixa como "Sloth" seria suficiente para explicar o que é doom metal, tom ameaçador mas mesmo assim aqueles refrões que obrigam a gritar aos céus. Agora é multiplicar isso por oito e aí se tem a fórmula perfeita para um clássico de doom metal.
A questão é que por muito que se fale do álbum, já tudo foi dito sobre ele, inclusivé, que durante a longa espera se referiu a ele sempre como a melhor forma de encerrar a carreira da banda. Não o foi, mas acaba por ser mais focado do que "Lillie: F-65". O que é certo é que esta reedição surge no momento certo, mesmo que não apresente nada de novo além da remasterização efectuada aos temas. Não existem temas bónus, nova capa, nada. Apenas som melhorado para uma série de potenciais novos fãs, interessados em mergulhar a fundo no som da clássica banda americana. Para qualquer fã de doom que se preze, se ainda não tiver isto, agora não tem mais desculpa nenhuma.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
