Quarto álbum dos franceses Temple Of Baal, dois anos depois do split com os Ritualization. Para quem conhece a banda nos últimos tempos e não tem esperança que eles voltem às suas raízes black metal, já sabe o que espera: uma mistura entre death e black metal, com um novo elemento a ser acrescentado à fórmula, um certo feeling doom, no qual a primeira faixa do álbum, "το αστέρι 418" apresenta logo a meio, até com direito a um inspirado solo de guitarra. Não é coisa que dure muito tempo porque antes do final da faixa a brutalidade inicial volta à carga mas é um indicativo da variedade que os franceses tentam injectar no seu som.
Existem poucas faixas mais directas como a "Bloodangel" (talvez a mais black metal do álbum), "Gates Of Death" e "Golden Wings Of Azazel" são os exemplos mais flagrantes, porque o ponto forte é mesmo a mistura entre o doom e o death/black, tal como se pode ouvir na "Arcana Silentium", "The 10th Aethyr" e "Gnosis Of Fire" (exemplos perfeitos da a mistura mencionada entre os três géneros). Acaba por ser esse o problema, a fórmula repete-se demasiadas vezes para o seu próprio bem e o álbum com uma hora de duração revela-se demasiado longo para tanto blastbeat e tanta intensidade. Se fosse tirada uma faixa outra, mantendo o épico final "Walls Of Fire", talvez a intensidade subisse um pouco mais.
É um álbum que agradará sobretudo aos apreciadores de metal extremo, no geral, e que não colocam barreiras naquilo que apreciam, mesmo assim para esses, poderá tornar-se algo entediante tanto tempo a bater no cego. De qualquer forma, a última faixa é mesmo a melhor maneira de acabar o álbum. Um grande tema que faz esquecer o cansaço. É pena é que se tenha que penar um pouco por volta de meio do álbum para lá chegar e é frustrante. Frustrante porque não se pode dizer que tenham más músicas. Apenas é... demais. Ficará ao critério de cada um, conforme a porrada que gostarem de levar nos ouvidos.
Existem poucas faixas mais directas como a "Bloodangel" (talvez a mais black metal do álbum), "Gates Of Death" e "Golden Wings Of Azazel" são os exemplos mais flagrantes, porque o ponto forte é mesmo a mistura entre o doom e o death/black, tal como se pode ouvir na "Arcana Silentium", "The 10th Aethyr" e "Gnosis Of Fire" (exemplos perfeitos da a mistura mencionada entre os três géneros). Acaba por ser esse o problema, a fórmula repete-se demasiadas vezes para o seu próprio bem e o álbum com uma hora de duração revela-se demasiado longo para tanto blastbeat e tanta intensidade. Se fosse tirada uma faixa outra, mantendo o épico final "Walls Of Fire", talvez a intensidade subisse um pouco mais.
É um álbum que agradará sobretudo aos apreciadores de metal extremo, no geral, e que não colocam barreiras naquilo que apreciam, mesmo assim para esses, poderá tornar-se algo entediante tanto tempo a bater no cego. De qualquer forma, a última faixa é mesmo a melhor maneira de acabar o álbum. Um grande tema que faz esquecer o cansaço. É pena é que se tenha que penar um pouco por volta de meio do álbum para lá chegar e é frustrante. Frustrante porque não se pode dizer que tenham más músicas. Apenas é... demais. Ficará ao critério de cada um, conforme a porrada que gostarem de levar nos ouvidos.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
