O que aconteceria se os Motörhead tivessem caído num poço radioactivo de Chernobyl onde já lá estavam os Toxic Holocaust? Os Speedboozer, um power-trio norte-americano que bebe de tanto da atitude rebelde do rock'n'roll da banda liderada por Lemmy como do punk mais imundo que possa haver, notando-se uma certa semelhança de atitude (e na voz de Count Sleazegrinder Von Emoslayer - um nome que apesar de ridículo, não deixa de ter a sua piada) com os Toxic Holocaust. Aliás, estas duas bandas são mesmo as principais referências para a identidade dos Speedboozer.
Há um certo encanto em toda esta javardeira mas todo o encanto perde o seu poder mais cedo ou mais tarde e infelizmente para os Speedboozer, o seu encanto não chega a durar o álbum inteiro. Em certos momentos torna-se bastante irritante, como na "Violence & Noize". Basicamente é a mesma fórmula com onze variantes, algumas mais eficazes que outras, mas nenhuma eficaz o suficiente para que seja lembrada mais tarde. Tal como uma noite de copos das pesadas em que se fez muita maluquice mas no dia seguinte só se sabe que se tem uma dor de cabeça gigante e de que se está deitado ao lado de um animal morto.
Não há grande expectativas para grandes brilharetes, quando a própria capa parece ser de uma demo do final dos anos oitenta. Honestos, sem dúvida. Não há aqui grandes esquemas de marketing, nem artimanhas para dar algo ao fã do que ele não esteja à espera. É prometida javardice, javardice é entregue, com ritmos e voz podres e com uma guitarra solo irrequieta e invulgarmente inspirada (perante a podreira geral), cortesia do amigo Conde. Se isso chega para fazer um bom disco? Não mesmo. No entanto, perante baixos níveis de exigência, poderá sempre atingir esse nível.
Nota: 5/10
Há um certo encanto em toda esta javardeira mas todo o encanto perde o seu poder mais cedo ou mais tarde e infelizmente para os Speedboozer, o seu encanto não chega a durar o álbum inteiro. Em certos momentos torna-se bastante irritante, como na "Violence & Noize". Basicamente é a mesma fórmula com onze variantes, algumas mais eficazes que outras, mas nenhuma eficaz o suficiente para que seja lembrada mais tarde. Tal como uma noite de copos das pesadas em que se fez muita maluquice mas no dia seguinte só se sabe que se tem uma dor de cabeça gigante e de que se está deitado ao lado de um animal morto.
Não há grande expectativas para grandes brilharetes, quando a própria capa parece ser de uma demo do final dos anos oitenta. Honestos, sem dúvida. Não há aqui grandes esquemas de marketing, nem artimanhas para dar algo ao fã do que ele não esteja à espera. É prometida javardice, javardice é entregue, com ritmos e voz podres e com uma guitarra solo irrequieta e invulgarmente inspirada (perante a podreira geral), cortesia do amigo Conde. Se isso chega para fazer um bom disco? Não mesmo. No entanto, perante baixos níveis de exigência, poderá sempre atingir esse nível.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
