Depois de uma estreia agradável com "The Calling Depths" em 2011, o quarteto britânico conhecido como Lvcifyre voltam para mais uma dose de black/death metal de forte intensidade, começando as hostilidades com um "Night Seas Sorcery" que surpreende pelo seu peso claustrofóbico e andamento doom, pelo menos nos primeiros cinco minutos dos seus nove. Os blastbeats que se esperavam marcam a sua presença, mas parece que neste segundo trabalho, os Lvcifyre estão muito mais pesados e mais intensos, ou seja, a costela death metal está mais presente, factor incrementado pela opção de T.Kaos usar um tom mais gutural.
A mudança que se verifica deste "Svn Eater" para o anterior pode-se comparar pela metamorfose operada pelos Behemoth, embora aqui mais brusca. O tema título por exemplo, não fosse o tremolo picking e seria um tema bruto de death metal, o que poderá desiludir aqueles que gostaram da abordagem feita ao black metal, com toques de death metal - aqui parece ser exactamente o oposto. Dificilmente ficarão indiferentes à brutalidade, presente em todos os temas sem excepção, embora essa mesma brutalidade não impeça que se tenha um ambiente bem creepy, ambiente esse pelo qual o black metal vive e respira - "In Fornication Waters" é um excelente exemplo disso mesmo.
Blastbeats, tremolo picking, trabalho ocasional de leads de guitarra e muita blasfémia sonora, presente sobretudo no já mencionado ambiente são elementos que saltam ao ouvido ao longo destes cinquenta minutos. Mesmo que desiluda na forma a quem ficou espantado com a estreia, não há como negar a intensidade aqui contida. Embora ainda existam muitos puristas ("gosto de black mas não gosto de death, gosto de death mas não gosto de black, gosto de black/death, mas tem que ter mais black death" e por aí fora) de certeza que os apreciadores de música extrema no geral vão apreciar toda esta negritude.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
A mudança que se verifica deste "Svn Eater" para o anterior pode-se comparar pela metamorfose operada pelos Behemoth, embora aqui mais brusca. O tema título por exemplo, não fosse o tremolo picking e seria um tema bruto de death metal, o que poderá desiludir aqueles que gostaram da abordagem feita ao black metal, com toques de death metal - aqui parece ser exactamente o oposto. Dificilmente ficarão indiferentes à brutalidade, presente em todos os temas sem excepção, embora essa mesma brutalidade não impeça que se tenha um ambiente bem creepy, ambiente esse pelo qual o black metal vive e respira - "In Fornication Waters" é um excelente exemplo disso mesmo.
Blastbeats, tremolo picking, trabalho ocasional de leads de guitarra e muita blasfémia sonora, presente sobretudo no já mencionado ambiente são elementos que saltam ao ouvido ao longo destes cinquenta minutos. Mesmo que desiluda na forma a quem ficou espantado com a estreia, não há como negar a intensidade aqui contida. Embora ainda existam muitos puristas ("gosto de black mas não gosto de death, gosto de death mas não gosto de black, gosto de black/death, mas tem que ter mais black death" e por aí fora) de certeza que os apreciadores de música extrema no geral vão apreciar toda esta negritude.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
