Da França surgem os Holy Cross com o seu segundo álbum depois de quatro anos de ausência. A entrada de "Bad Day (In The best Of Worlds)" tem potencial para entusiarmar logo qualquer amante de heavy metal, com um ritmo forte e um riff que soa a clássico. A voz faz lembrar um pouco Paradox e os solos/duelos de guitarra ainda elevam a fasquia um pouco mais alto. A questão de abrir um álbum com uma grande malha é sempre uma faca de dois gumes, porque se as seguintes forem medianas, o interesse poderá perder-se. Também se for uma faixa mais fraca a aparecer em primeiro lugar, esse mesmo interesse nem sequer iria surgir em primeiro lugar.
Não é o caso, felizmente com "Place Your Bets". Embora não se possa dizer que as músicas que se vão sucedendo sejam todas hinos inesquecíveis ao metal, também não compremetem e vivem sobretudo da força da sua honestidade, dos seus solos bem conseguidos e dos seus refrões, que vão obrigando o ouvinte a repetí-los lá para a quarta ou quinta audição. É impossível não se ficar apaixonado com uma faixa como "Last Chance" ou "Break Your Chains" que conseguem conjugar na perfeição em menos de quatro minutos e meio, os melhores elementos de uma boa música de heavy/power metal.
A França não é um país propriamente estranho a estas sonoridades, mas é raro aparecer um grupo com um som tão forte, mais próximo do americano do que propriamente do americano. Além do estilo de composição, também a produção deve ser referida, bem à altura da potência que as músicas exigem. Iced Earth, Judas Priest e Maiden, os já referidos Paradox, uma série de pesos pesados como influências que se conseguem perceber, mas que não abalam a identidade da banda que parece estar bem estabelecida. Um grande álbum de power metal que interessará a todos os que gostam da facção não tão happy do estilo.
Nota: 8.3/10
Review por Fernando Ferreira
Não é o caso, felizmente com "Place Your Bets". Embora não se possa dizer que as músicas que se vão sucedendo sejam todas hinos inesquecíveis ao metal, também não compremetem e vivem sobretudo da força da sua honestidade, dos seus solos bem conseguidos e dos seus refrões, que vão obrigando o ouvinte a repetí-los lá para a quarta ou quinta audição. É impossível não se ficar apaixonado com uma faixa como "Last Chance" ou "Break Your Chains" que conseguem conjugar na perfeição em menos de quatro minutos e meio, os melhores elementos de uma boa música de heavy/power metal.
A França não é um país propriamente estranho a estas sonoridades, mas é raro aparecer um grupo com um som tão forte, mais próximo do americano do que propriamente do americano. Além do estilo de composição, também a produção deve ser referida, bem à altura da potência que as músicas exigem. Iced Earth, Judas Priest e Maiden, os já referidos Paradox, uma série de pesos pesados como influências que se conseguem perceber, mas que não abalam a identidade da banda que parece estar bem estabelecida. Um grande álbum de power metal que interessará a todos os que gostam da facção não tão happy do estilo.
Nota: 8.3/10
Review por Fernando Ferreira