À medida que se aproxima a data de lançamento do novo álbum dos Opeth, começam a surgir mais detalhes sobre o mesmo. Desta vez, coube ao guitarrista Fredrik Åkesson a tarefa de adiantar mais detalhes sobre as influências e estilos do álbum numa entrevista ao site Artist Direct.
Sobre o uso de cordas e o que une o álbum:
"É de certeza, mais melódico. Cada música do álbum é muito diferente uma da outra. Ainda assim, estão ligadas de certa forma. A música que soa provavelmente mais a Opeth, é a terceira música que tem uma data de secções diferentes. Há uma linha que atravessa absolutamente todo o álbum. A maneira como acaba é uma canção de despedida agradável com cordas. Um tipo chamado Dave Stewart colaborou com as cordas. Ele costumava tocar numa banda prog chamada Egg."
Sobre a composição e influências:
"O Mikael Åkerfeldt compôs todas as músicas. Saiu da maneira que saiu. Nós conversámos sobre a vontade de fazermos um álbum que soasse mais como o hard rock do final dos anos setenta e início dos anos oitenta. Era essa a sua base. Era esse tipo de direcção. Por exemplo, a segunda música do álbum é bastante rara no que toca à sonoridade dos Opeth, porque não tem partes com pausas, dinâmica, ou florestas. Está muito diferente, porque está repleto de groove."
"Há muitas influências no álbum. Uma de que falámos está relacionada com o primeiro álbum dos Dio, o "Holy Diver". A bateria e o baixo são realmente algo surpreendente. Eu não sei se acabou por sair exactamente assim, mas foi definitivamente algo de que falámos. Discutimos esses tipos de álbuns anteriores.
E, como é óbvio, sobre a comparação com o último álbum "Heritage":
"É muito diferente. Não sei realmente o que dizer sobre a evolução, mas acho que eles são muito diferentes. É uma evolução a partir do "Heritage", como disseste. É um pouco mais melódico até certo ponto, e mais fácil de digerir para algumas pessoas."
Por: Bruno Porta Nova - 28 Março 14
