Os Skid Row não têm peso que tiveram décadas atrás e o seu período de maior sucesso estará sempre associado à passagem de um tal de Sebastian Bach pela banda. Juntando um certo espírito glam à rebeldia do heavy metal e foi essa mistura que fez dos álbuns em que participou tão especiais. Depois de sair dos Row, Bach teve projectos, passagens pela Broadway e televisão mas nada que fizesse empolgar os fãs de "Slave To The Grind". Em 99 iniciou-se a sua carreira a solo com um álbum ao vivo composto principalmente com temas ao vivo dos Row e com temas novos de estúdio. Depois de um álbum de covers, só em 2007 com "Angel Down" é que se teve oportunidade de ouvir Bach em todo o seu esplendor, um regresso em grande, assim como o seguinte, "Kicking & Screaming".
Depois de um grande álbum ao vivo, Bach volta com este "Give'Em Hell" e volta com um estrondo. É este tipo de música que os Estados Unidos voltaram as costas e é bom ver que apesar não estar nas boas graças do público como esteve vinte cinco anos atrás, existem músicos que não ignoram aquilo que são e o resultado é um álbum honesto como este. Além de ser honesto tem grandes malhas que no final é só isso mesmo que interessa. "Hell Inside My Head", "Harmony", "All My Friends Are Dead", "Temptation" e "Push Away" são os primeiros temas e são bombas, umas atrás de outras. O bom hard rock só é bom quando as músicas se colam à cabeça e apesar de não se terem riffs que se reconheçam imediatamente como clássicos, tem-se grandes refrões e uma energia contagiante.
A honestidade deste álbum também passa pelos demónios que Bach parece exorcizar, como nas "All My Friends Are Dead" e "Temptation" por exemplo, fazendo com que seja mais fácil ao ouvinte identificar-se com as músicas e com que este álbum seja um grande álbum de hard rock, revelando que os anos trataram bem o cantor canadiano, apesar dos seus problemas com o álcool. A sua voz é o veículo perfeito para doze temas de hard'n'heavy que tresandam a clássico, contando até com a balada com sabor a country "Rock'N Roll Is A Vicious Game". As participações de Duff McKagan (ex-Guns'N'Roses e Velvet Revolver), John 5 (Marilyn Manson e Rob Zombie) e Steve Stevens (Billy Idol) são apenas a cereja em cima do bolo de um álbum fantástico de hard rock. A Frontiers mais uma vez a provar que é a casa definitiva para o hard rock mundial.
Depois de um grande álbum ao vivo, Bach volta com este "Give'Em Hell" e volta com um estrondo. É este tipo de música que os Estados Unidos voltaram as costas e é bom ver que apesar não estar nas boas graças do público como esteve vinte cinco anos atrás, existem músicos que não ignoram aquilo que são e o resultado é um álbum honesto como este. Além de ser honesto tem grandes malhas que no final é só isso mesmo que interessa. "Hell Inside My Head", "Harmony", "All My Friends Are Dead", "Temptation" e "Push Away" são os primeiros temas e são bombas, umas atrás de outras. O bom hard rock só é bom quando as músicas se colam à cabeça e apesar de não se terem riffs que se reconheçam imediatamente como clássicos, tem-se grandes refrões e uma energia contagiante.
A honestidade deste álbum também passa pelos demónios que Bach parece exorcizar, como nas "All My Friends Are Dead" e "Temptation" por exemplo, fazendo com que seja mais fácil ao ouvinte identificar-se com as músicas e com que este álbum seja um grande álbum de hard rock, revelando que os anos trataram bem o cantor canadiano, apesar dos seus problemas com o álcool. A sua voz é o veículo perfeito para doze temas de hard'n'heavy que tresandam a clássico, contando até com a balada com sabor a country "Rock'N Roll Is A Vicious Game". As participações de Duff McKagan (ex-Guns'N'Roses e Velvet Revolver), John 5 (Marilyn Manson e Rob Zombie) e Steve Stevens (Billy Idol) são apenas a cereja em cima do bolo de um álbum fantástico de hard rock. A Frontiers mais uma vez a provar que é a casa definitiva para o hard rock mundial.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
