Os norte-americanos Allegaeon chegaram viram e venceram. Ao terceiro álbum a banda revela-se no topo da sua forma. Com energia própria de uma banda que começou há pouco tempo - iniciou actividade em 2008 e lançaram o primeiro álbum em 2010 - também revela maturidade que apenas veteranos conseguem exibir. Quando se fala de death metal técnico, há sempre algo que preocupa e esse algo é normalmente o beco sem saída que o estilo e a incapacidade de sair dele provoca. O início com "Threshold Of Preception" revela que esse é um problema que não será para ter em conta aqui, pelo menos neste álbum. Técnica misturada com melodia e um extremo bom gosto nos solos que se torna assombrante.
Não é sorte de principiante. "Tyrants Of The Terrestrial Exodus", "Dyson Sphere" e "The Phylogenesis Stretch" seguem todas pelo mesmo caminho, o caminho da excelência. As mudanças que a banda operou não só não destabilizaram o seio do grupo como ainda o tornou mais coeso com o novo baterista (Brandon Park)e guitarrista (também nos Artemesis) a serem boas adições para esta equipa, conservando todas as qualidades técnicas de outrora mas aumentando a capacidade de criar verdadeiras músicas, sendo verdadeiramente o melhor de dois mundos.
Um álbum que além de capturar à primeira, não envelhece. Pelo contrário, cresce a cada audição que se tem e o culminar é mesmo o épico "Genocide For Praise - Vals For The Vitruvia", um temazorro, não só pela sua duração mas principalmente pela sua qualidade que mostra bem o estado actual dos Allegaeon, o estado de dominar a concorrência. Talvez não seja técnico o suficiente para os apreciadores, ou até mesmo muito melódico mas a verdade é que este "Elements Of The Infinite" é viciante, e assim será daqui muitos anos, definitivamente. Um dos candidatos a álbum do ano.
Nota: 9.6/10
Review por Fernando Ferreira
Não é sorte de principiante. "Tyrants Of The Terrestrial Exodus", "Dyson Sphere" e "The Phylogenesis Stretch" seguem todas pelo mesmo caminho, o caminho da excelência. As mudanças que a banda operou não só não destabilizaram o seio do grupo como ainda o tornou mais coeso com o novo baterista (Brandon Park)e guitarrista (também nos Artemesis) a serem boas adições para esta equipa, conservando todas as qualidades técnicas de outrora mas aumentando a capacidade de criar verdadeiras músicas, sendo verdadeiramente o melhor de dois mundos.
Um álbum que além de capturar à primeira, não envelhece. Pelo contrário, cresce a cada audição que se tem e o culminar é mesmo o épico "Genocide For Praise - Vals For The Vitruvia", um temazorro, não só pela sua duração mas principalmente pela sua qualidade que mostra bem o estado actual dos Allegaeon, o estado de dominar a concorrência. Talvez não seja técnico o suficiente para os apreciadores, ou até mesmo muito melódico mas a verdade é que este "Elements Of The Infinite" é viciante, e assim será daqui muitos anos, definitivamente. Um dos candidatos a álbum do ano.
Nota: 9.6/10
Review por Fernando Ferreira
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