Álbum auto-intitulado de uma nova banda (nova como quem diz, foi criada em 2004 como God's Army, posta de lado após um acidente de carro de A.B.C. Smith e que agora surge com uma nova designação por questões legais) que aposta na mistura entre o heavy metal tradicional e o power metal e ainda outros elementos tradicionais metidos ao barulho. A faixa que apresenta o álbum, "The World That Never Was" tem por exemplo muita coisa de Iron Maiden e de eurometal. Mais do que ser a banda onde está John A.B.C. Smith (Scanner, Gallow's Pole, Hallowed e At Vance) na voz e de Mark Cross (Kingdom Come, Helloween e Firewind) na bateria, esta banda transpira nostalgia e em quase quarenta minutos faz-no voltar atrás no tempo sem serem propriamente retro.
Mais do que andarem a tentar recriar o passado, simplesmente usam o método que se usava antigamente. Bons riffs, grandes refrões, boas melodias vocais e claro, grandes solos. Sem grandes complicações nem necessidades para tal. Ao ouvir um tema como "Gods Must Be Crazy", isso é completamente transparente, uma grande malha de heavy metal energético. Outro aspecto que sobressai, é o trabalho ritmíco com o baixo a soar demolidor e total sintonia com a bateria.
Mesmo sem resultar na perfeição em todos momentos, estas oito músicas são um forte conjunto que todos os apreciadores de hard'n'heavy não ficarão indiferentes, sendo incapaz, talvez, de conquistar aqueles que esperam desafios ou de coisas totalmente novas. As coisas boas da vida são simples e são faixas como "Waiting For The Miracle" que mostram como por vezes o melhor é mesmo não complicar. Uma nova banda que fará o gosto ao ouvido daqueles que se consideram da velha guarda. A ter em conta.
Nota: 7.7/10
Review por Fernando Ferreira
Mais do que andarem a tentar recriar o passado, simplesmente usam o método que se usava antigamente. Bons riffs, grandes refrões, boas melodias vocais e claro, grandes solos. Sem grandes complicações nem necessidades para tal. Ao ouvir um tema como "Gods Must Be Crazy", isso é completamente transparente, uma grande malha de heavy metal energético. Outro aspecto que sobressai, é o trabalho ritmíco com o baixo a soar demolidor e total sintonia com a bateria.
Mesmo sem resultar na perfeição em todos momentos, estas oito músicas são um forte conjunto que todos os apreciadores de hard'n'heavy não ficarão indiferentes, sendo incapaz, talvez, de conquistar aqueles que esperam desafios ou de coisas totalmente novas. As coisas boas da vida são simples e são faixas como "Waiting For The Miracle" que mostram como por vezes o melhor é mesmo não complicar. Uma nova banda que fará o gosto ao ouvido daqueles que se consideram da velha guarda. A ter em conta.
Nota: 7.7/10
Review por Fernando Ferreira
