É um dado adquirido que o black metal norte-americano é um dos mais vanguardistas actualmente. Englobando e aglutinando estilos estranhos a si ou então mesmo em subgéneros que não são assim tão estranhos como isso mas com resultados muito acima da média, é uma cena que respira e transpira qualidade e criatividade. Os Chasma são apenas mais um exemplo de uma banda que em pouco tempo conseguiu reunir atenção, totalmente justificada, à volta do seu trabalho, chegando à Candlelight, a sua casa discográfica neste momento.
“Codex Constellatia” foi o seu segundo trabalho, lançado o ano passado e que agora teve honras de ser reeditado em vinil pela Path Less Traveled Records, uma reedição que agradará certamente a todos os coleccionadores. Um álbum que tem o melhor do black metal atmosférico e ambiental com muito de pós por aí (pós-rock, pós-metal, pós-black metal) algo que poderia soar a muitas outras bandas do género mas que cativa exactamente pela sua identidade muito própria, fria, bela, pesada e ao mesmo tempo viajante. Quando se for viajar pelo espaço, esta será sem dúvida a banda sonora ideal para o efeito.
A produção não é o que se pode dizer poderosa, bruta ou moderna, embora também não seja propriamente a típica agressão para os ouvidos tal como o black metal mais primitivo, mas, mais uma vez, não importando descrever a fórmula, o que realmente importa é apreciar o resultado. Cinco temas, alguns bem longos e épicos, é fácil perder a noção do tempo e até da realidade à nossa volta, ao mergulhar num álbum como “Codex Constellatia”. Tudo isto são razões mais que suficientes para não perder a oportunidade de levar esta obra de arte para casa, no formato clássico por excelência.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
“Codex Constellatia” foi o seu segundo trabalho, lançado o ano passado e que agora teve honras de ser reeditado em vinil pela Path Less Traveled Records, uma reedição que agradará certamente a todos os coleccionadores. Um álbum que tem o melhor do black metal atmosférico e ambiental com muito de pós por aí (pós-rock, pós-metal, pós-black metal) algo que poderia soar a muitas outras bandas do género mas que cativa exactamente pela sua identidade muito própria, fria, bela, pesada e ao mesmo tempo viajante. Quando se for viajar pelo espaço, esta será sem dúvida a banda sonora ideal para o efeito.
A produção não é o que se pode dizer poderosa, bruta ou moderna, embora também não seja propriamente a típica agressão para os ouvidos tal como o black metal mais primitivo, mas, mais uma vez, não importando descrever a fórmula, o que realmente importa é apreciar o resultado. Cinco temas, alguns bem longos e épicos, é fácil perder a noção do tempo e até da realidade à nossa volta, ao mergulhar num álbum como “Codex Constellatia”. Tudo isto são razões mais que suficientes para não perder a oportunidade de levar esta obra de arte para casa, no formato clássico por excelência.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
