A pergunta que se impõe para muita gente que não está a par daquilo que os norte-americanos consideram como a sua herança musical é… quem é Dennis DeYoung? Muito rápida e sucintamente, é o vocalista, teclista, compositor e fundador da banda Styx, que começou uma carreira a solo quando a banda acabou em 1984 e que embora tenha feito uma perninha nas reuniões da banda que decorreram entre 1989 e 1992 e 1995 e 1999, o seu foco foi mesmo no seu trabalho a solo, principalmente após as constantes picardias com os seus ex-colegas de banda. Nunca conseguiu obter o mesmo nível de reconhecimento que teve com a sua antiga banda – embora tenha dado jeito a decisão do tribunal a seu favor para poder usar o nome da banda nos seus espectáculos. Algo como… “The Music Of Styx”
É com essa designação que se baseia este espectáculo gravado em Março deste ano em Los Angeles, com a banda que criou em 2010, funcionando com um greatest hits da banda de rock norte-americana. Independentemente da qualidade do lançamento, da banda como instituição musical norte-americana e claro de Dennis DeYoung, há algo que tem que ser dito. Os Styx nunca foram um fenómeno mundial, não pelo menos como o foram no seu país de origem pelo que este tipo de lançamento vai passar despercebido a muitos e aqueles que chama atenção, dificilmente fará com que queiram procurar algo sobre a banda ou sobre o trabalho de DeYoung. Que não esteja em causa a qualidade sonora ou de interpretação, o som é cristalino e as músicas são entregues de forma irrepreensível. A questão é que a maior parte dos temas aqui contidos soam-nos estranhos aos ouvidos de hoje, mesmo tendo o contexto de terem sido compostos trinta ou quarenta anos atrás. Fazem parte de uma tradição norte-americana e é um daqueles típicos casos que o resto do mundo fica a olhar a pensar ao que raio estes americanos estão a bater palmas.
Será injusto para os fãs da banda, mas a verdade é que este “…And The Music Of Styx Live In Los Angeles” é inconsequente. Os fãs da banda deverão pegar no lançamento até porque se trata de um pacote atractivo de duplo CD e DVD (do qual não nos podemos pronunciar porque não tivemos acesso ao mesmo) e existem aqui alguns momentos que se destacam mesmo para aqueles que não são fãs ou não os conhecem como os esplendorosos e inspirados solos prolongados de músicas como “Desert Moon” e “Renegade”. No entanto, o saldo final, não é um lançamento memorável ou pelo menos que impressione os mais cépticos.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
É com essa designação que se baseia este espectáculo gravado em Março deste ano em Los Angeles, com a banda que criou em 2010, funcionando com um greatest hits da banda de rock norte-americana. Independentemente da qualidade do lançamento, da banda como instituição musical norte-americana e claro de Dennis DeYoung, há algo que tem que ser dito. Os Styx nunca foram um fenómeno mundial, não pelo menos como o foram no seu país de origem pelo que este tipo de lançamento vai passar despercebido a muitos e aqueles que chama atenção, dificilmente fará com que queiram procurar algo sobre a banda ou sobre o trabalho de DeYoung. Que não esteja em causa a qualidade sonora ou de interpretação, o som é cristalino e as músicas são entregues de forma irrepreensível. A questão é que a maior parte dos temas aqui contidos soam-nos estranhos aos ouvidos de hoje, mesmo tendo o contexto de terem sido compostos trinta ou quarenta anos atrás. Fazem parte de uma tradição norte-americana e é um daqueles típicos casos que o resto do mundo fica a olhar a pensar ao que raio estes americanos estão a bater palmas.
Será injusto para os fãs da banda, mas a verdade é que este “…And The Music Of Styx Live In Los Angeles” é inconsequente. Os fãs da banda deverão pegar no lançamento até porque se trata de um pacote atractivo de duplo CD e DVD (do qual não nos podemos pronunciar porque não tivemos acesso ao mesmo) e existem aqui alguns momentos que se destacam mesmo para aqueles que não são fãs ou não os conhecem como os esplendorosos e inspirados solos prolongados de músicas como “Desert Moon” e “Renegade”. No entanto, o saldo final, não é um lançamento memorável ou pelo menos que impressione os mais cépticos.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira