Os Dead são uma daquelas instituições do death metal holandês que nunca passaram do culto. Com três demos e um EP lançados no início da década de noventa, a banda foi ressuscitada no ano passado para agora voltarem com uma compilação que reúne os seus melhores momentos, ou melhor, quase todos os seus momentos. Temos aqui, com um som remasterizado os temas do EP “Wartime In Eden” de 1993, da demo “Purity” de 1992 e “Tales” de 1991. De fora parece ter ficado a primeira demo, que foi registada ao vivo. E também somos brindados com o que parece ser um tema novo, na forma de “Angelthing”.
O som é quase uniforme. Quase porque da faixa “Shroud” para a “Revelations” há uma mudança de produção que não se percebe muito bem, já que os dois temas são retirados da mesma demo. De qualquer forma e pormenores de som aparte, o que temos aqui é o bom e velho death metal como mandava a tradição primitiva do género europeu, aquela que muitas vezes misturava o death com o doom de tal forma que não se sabia quando começava um e quando acabava o outro. Desnecessário será dizer que é algo que cheira um pouco a mofo, mas a sua característica vintage de certeza que fará atrair muitos fanáticos por nostalgia.
Serve sobretudo para esse propósito da nostalgia, pelo que quem não gostar deste período da história da música extrema em particular, não encontrará grandes motivos para se sentir atraído para comprar este “Forever Is Not Eternal”. Para os restantes, considerando que é material de demos, de uma banda que talvez nunca tenha chegado a amadurecer o suficiente para demonstrar todo o seu verdadeiro potencial, estas músicas até são bem agradáveis de se ouvir. Não há nada de novo mas é como apanhar um filme da década de noventa que nunca se tinha visto antes, nem se tinha ouvido falar, mas que sendo iguais a outros que foram vistos na altura, até se aprecia até ao final.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
O som é quase uniforme. Quase porque da faixa “Shroud” para a “Revelations” há uma mudança de produção que não se percebe muito bem, já que os dois temas são retirados da mesma demo. De qualquer forma e pormenores de som aparte, o que temos aqui é o bom e velho death metal como mandava a tradição primitiva do género europeu, aquela que muitas vezes misturava o death com o doom de tal forma que não se sabia quando começava um e quando acabava o outro. Desnecessário será dizer que é algo que cheira um pouco a mofo, mas a sua característica vintage de certeza que fará atrair muitos fanáticos por nostalgia.
Serve sobretudo para esse propósito da nostalgia, pelo que quem não gostar deste período da história da música extrema em particular, não encontrará grandes motivos para se sentir atraído para comprar este “Forever Is Not Eternal”. Para os restantes, considerando que é material de demos, de uma banda que talvez nunca tenha chegado a amadurecer o suficiente para demonstrar todo o seu verdadeiro potencial, estas músicas até são bem agradáveis de se ouvir. Não há nada de novo mas é como apanhar um filme da década de noventa que nunca se tinha visto antes, nem se tinha ouvido falar, mas que sendo iguais a outros que foram vistos na altura, até se aprecia até ao final.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
