A vida é feita de lugares comuns e no que diz respeito ao metal, aquele que tem surgido com alguma frequência é dizer que da Itália tem surgido muitas bandas novas de qualidade. Os Drown In Blood são um desses casos, uma jovem banda italiana, que com este "Addicted To Murder" chegam ao primeiro álbum depois de um EP editado em 2012. O seu som baseia-se no death metal old school, o que os torna uma banda essencial para quem já está farto de modernices no seu death metal.
"Addicted To Murder" é bruto, feio e mal disposto. Não existem aqui melodias nos refrões, nem sequer existem refrões, apenas riffs tresloucados e solos tocados à velocidade da luz e com uma técnica acentuada, sem cair, no entanto, em grandes exageros. Até mostram como se deve usar o groove sem ser necessário usar breakdowns a toda a hora (na "Purification Of Flesh" - aprendam meninos e meninas por esse mundo que usam qualquer coisa com mais de dois minutos como desculpa para colocarem breakdowns de quinze em quinze segundos).
Com apenas trinta minutos, é um álbum à antiga em todos os sentidos. Há uma sensação de orgânico no som, aquela sensação quente do vinil, e toda uma aura vintage para todos aqueles que veneram a época do final dos anos oitenta e inícios dos noventa como aquela onde criativamente o death metal foi grande. Principalmente a cena norte-americana - "A Vengeance Is Mine" soa tão clássica. Embora seja um álbum que flui bem, é-lhes exigido num eventual segundo trabalho mais qualquer coisa do que apenas fazer suspirar de nostalgia uns quantos. Por enquanto chega bem.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
"Addicted To Murder" é bruto, feio e mal disposto. Não existem aqui melodias nos refrões, nem sequer existem refrões, apenas riffs tresloucados e solos tocados à velocidade da luz e com uma técnica acentuada, sem cair, no entanto, em grandes exageros. Até mostram como se deve usar o groove sem ser necessário usar breakdowns a toda a hora (na "Purification Of Flesh" - aprendam meninos e meninas por esse mundo que usam qualquer coisa com mais de dois minutos como desculpa para colocarem breakdowns de quinze em quinze segundos).
Com apenas trinta minutos, é um álbum à antiga em todos os sentidos. Há uma sensação de orgânico no som, aquela sensação quente do vinil, e toda uma aura vintage para todos aqueles que veneram a época do final dos anos oitenta e inícios dos noventa como aquela onde criativamente o death metal foi grande. Principalmente a cena norte-americana - "A Vengeance Is Mine" soa tão clássica. Embora seja um álbum que flui bem, é-lhes exigido num eventual segundo trabalho mais qualquer coisa do que apenas fazer suspirar de nostalgia uns quantos. Por enquanto chega bem.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
