O nome poderá não dar pistas suficientes, mas estes Black Star Riders são o que mais próximo podemos ter dos Thin Lizzy nos tempos modernos. Isto tudo porque a banda que compõe este novo grupo nasceu das cinzas que homenageou o espírito e obra dos Thin Lizzy e principalmente de Phil Lynott, composto por ex-membros da banda. Apostados em continuar a fazer música mas não querendo usar e tocar no legado tanto de Lynott como dos Thin Lizzy, uma nova entidade nasceu. Com um álbum já lançado em 2013 o que se tem aqui é apenas a confirmação de que este é um projecto que veio para durar e definitivamente ficar.
A primeira coisa que nos fica clara ao ouvir o tema-título que abre este álbum é que apesar da banda não querer mexer com o trabalho já imortal dos Thin Lizzy, este álbum soa mesmo a uma continuação lógica da mítica banda irlandesa, tal como o anterior aliás. Seja pelas melodias viciantes e com um pinguinho de influências celtas e de música irlandesa (então a “Soldierstown” é um abuso), seja pela forma como a voz de Ricky Warwick nos remete constantemente para o espírito de Lynott. E está tudo feito de forma tão perfeita que mesmo os fãs mais dedicados, obtusos e fanáticos de Thin Lizzy poderão arranjar razões contra este álbum.
Não se pense no entanto de que este álbum é apenas uma desculpa para embarcar em digressões para encher os bolsos à pala do trabalho já feito trinta anos atrás. Este álbum, apesar da proximidade em termos de tudo ao som dos Lizzy, sustenta-se bem por si próprio, e tem o seu próprio valor, mesmo que em muitas vezes seja impossível de sacudir a presença da banda clássica irlandesa. Ainda assim há aqui qualidade suficiente para se ter um álbum de hard rock clássico que tem tudo para perdurar no tempo. E para isso não são necessárias vendas de discos de platina ou de especiais de MTV. A sua qualidade fala por si, hoje e amanhã.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
A primeira coisa que nos fica clara ao ouvir o tema-título que abre este álbum é que apesar da banda não querer mexer com o trabalho já imortal dos Thin Lizzy, este álbum soa mesmo a uma continuação lógica da mítica banda irlandesa, tal como o anterior aliás. Seja pelas melodias viciantes e com um pinguinho de influências celtas e de música irlandesa (então a “Soldierstown” é um abuso), seja pela forma como a voz de Ricky Warwick nos remete constantemente para o espírito de Lynott. E está tudo feito de forma tão perfeita que mesmo os fãs mais dedicados, obtusos e fanáticos de Thin Lizzy poderão arranjar razões contra este álbum.
Não se pense no entanto de que este álbum é apenas uma desculpa para embarcar em digressões para encher os bolsos à pala do trabalho já feito trinta anos atrás. Este álbum, apesar da proximidade em termos de tudo ao som dos Lizzy, sustenta-se bem por si próprio, e tem o seu próprio valor, mesmo que em muitas vezes seja impossível de sacudir a presença da banda clássica irlandesa. Ainda assim há aqui qualidade suficiente para se ter um álbum de hard rock clássico que tem tudo para perdurar no tempo. E para isso não são necessárias vendas de discos de platina ou de especiais de MTV. A sua qualidade fala por si, hoje e amanhã.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
