Os Death já acabaram há mais de quinze anos e foi sem dúvida uma grande perda para todos nós que gostávamos da sua música desafiante. O seu legado vive e deixou muitos seguidores. Os Pile Priests chegam agora ao primeiro álbum com este “Void To Enlightenment” que, de uma forma simplista, se pode afirmar como um seguimento lógico da mítica banda norte-americana, caso estes resolvessem fazer em algo que misturasse “Leprosy” com o “Individual Thought Patterns”.
No entanto, estes Pile Of Priests não vivem apenas do passado das suas influências, como ainda conseguem introduzir uma lufada de ar fresco que faz com que este álbum se torne um vício do início ao fim. Começando na instrumental “Akeru”, que é uma abertura de luxo para este trabalho até temas bem complexos mas ainda assim pesadões como “Deranged Youth Succession” e “Incantations Of Old”, não há momentos fracos por aqui, até porque os seus quarenta e seis minutos passam num instante.
Se “Void To Enlightmenment” tem algum problema, é mesmo o som que soa algo baço e com demasiado compressão, mas isso não muda em nada a qualidade sonora do trabalho, que é uma excelente estreia e que dá uma indicação muito boa para o futuro, porque, para já, este álbum é do mais viciante que pode haver. Uma prova de que mesmo que não exista muita originalidade – e aqui não podemos dizer que seja uma cópia descarada do quer que seja – havendo amor à causa, o resultado só pode ser bom. E efectivamente é.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
No entanto, estes Pile Of Priests não vivem apenas do passado das suas influências, como ainda conseguem introduzir uma lufada de ar fresco que faz com que este álbum se torne um vício do início ao fim. Começando na instrumental “Akeru”, que é uma abertura de luxo para este trabalho até temas bem complexos mas ainda assim pesadões como “Deranged Youth Succession” e “Incantations Of Old”, não há momentos fracos por aqui, até porque os seus quarenta e seis minutos passam num instante.
Se “Void To Enlightmenment” tem algum problema, é mesmo o som que soa algo baço e com demasiado compressão, mas isso não muda em nada a qualidade sonora do trabalho, que é uma excelente estreia e que dá uma indicação muito boa para o futuro, porque, para já, este álbum é do mais viciante que pode haver. Uma prova de que mesmo que não exista muita originalidade – e aqui não podemos dizer que seja uma cópia descarada do quer que seja – havendo amor à causa, o resultado só pode ser bom. E efectivamente é.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
