Parece que foi ontem que a banda alemã Mob Rules lançou o álbum “Savage Land” e causou estranheza por se ter uma banda com o nome de uma música e álbum dos Black Sabbath. A estranheza entranhou-se e depois, dezassete anos depois, a mesma banda chega à simpática mas admirável marca do oitavo álbum com este “Tales From Beyond”. Uma carreira que se manteve regular em termos de edições como também em termos de qualidade, qualidade essa que justifica plenamente estarmos aqui e agora a falar deles.
O início do trabalho dá-se com a épica “Dykemaster’s Tale”, um título estranho numa faixa que faz lembrar um pouco a fórmula dos Iron Maiden em algumas músicas, ou seja, é uma boa malha e um excelente início para este álbum. “Somerled” já é mais tipicamente power metal e tem traços de metal sinfónico que também resulta muito bem. Estas duas primeiras músicas antecipam logo à partida um excelente álbum e é isso mesmo que acabamos por ter, onde o heavy metal (ou power metal) é muito bem tratado.
O ponto forte da banda sempre foi a sua sobriedade, numa época em que era moda se ser exuberante nas suas melodias mais épicoazeiteiras, e essa vertente da banda não foi esquecida por completo. Claro que temos refrões que convidam à melodia típica do estilo como a épica “My Kingdom Come” mas no geral, o apreciador de heavy metal tradicional não conseguirá colocar defeitos em momento algum deste trabalho. Destacam-se malhas como “On The Edge”, “Dust Of Vengeance” e a sequência de três músicas que compõe o tema título (Through The Eye Of The Storm”, “A Mirror Inside”, “Science Save Me!”.
Nota: 8.4/10
Review por Fernando Ferreira
O início do trabalho dá-se com a épica “Dykemaster’s Tale”, um título estranho numa faixa que faz lembrar um pouco a fórmula dos Iron Maiden em algumas músicas, ou seja, é uma boa malha e um excelente início para este álbum. “Somerled” já é mais tipicamente power metal e tem traços de metal sinfónico que também resulta muito bem. Estas duas primeiras músicas antecipam logo à partida um excelente álbum e é isso mesmo que acabamos por ter, onde o heavy metal (ou power metal) é muito bem tratado.
O ponto forte da banda sempre foi a sua sobriedade, numa época em que era moda se ser exuberante nas suas melodias mais épicoazeiteiras, e essa vertente da banda não foi esquecida por completo. Claro que temos refrões que convidam à melodia típica do estilo como a épica “My Kingdom Come” mas no geral, o apreciador de heavy metal tradicional não conseguirá colocar defeitos em momento algum deste trabalho. Destacam-se malhas como “On The Edge”, “Dust Of Vengeance” e a sequência de três músicas que compõe o tema título (Through The Eye Of The Storm”, “A Mirror Inside”, “Science Save Me!”.
Nota: 8.4/10
Review por Fernando Ferreira
