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Entrevista aos Glasya


Glasya são um novo nome no campo do Symphonic Metal. O disco de estreia saiu em meados de 2019, através da germânica Pride & Joy, para a qual já tinham contribuído com um tema na coletânea "Symphonic & Opera Metal Vol. 5". No próximo 8 de fevereiro, juntamente com os Revenge Of The Fallen, sobem ao palco no Cine Incrível – Alma Danada, para aquilo que se espera ser uma noite memorável. Um bom argumento para a Metal Imperium, conhecer (e dar a conhecer) o grupo.

M.I. - Como surge a ideia de Glasya?

Glasya surgiu de uma ideia do Hugo Esteves com o propósito de criar uma banda de Metal Sinfónico, com características um pouco diferentes, músicas étnicas, fortes e incluindo ainda ambientes cinematográficos. Rapidamente se remeteu à procura de elementos experientes e, através de amigos, ligações e bastante dedicação, chegou a todos os que acabaram por se tornar nos dias de hoje, os membros do alinhamento.


M.I. - Quem são os músicos de Glasya, qual o seu percurso até agora?

Glasya é formado por Hugo Esteves, fundador, guitarra ritmo, segunda voz, co-compositor. A base rítmica sólida das guitarras de Glasya, segunda voz em disco e ao vivo. O diverso background aliado à sua paixão pelo metal clássico e mais concretamente os Metallica, é percetível na sua performance e atitude em palco.
Bruno Ramos, ex-My Deception, cofundador, um baterista exímio e um alicerce para tudo o que se passa em palco. Trouxe com ele o seu toque mais gótico ao estilo de Glasya.
Davon Van Dave, ex-Shadowsphere e Urban Tales, teclista, co-compositor, letrista, criador das orquestrações e arranjos presentes no disco, criador de cenários e paisagens musicais, adepto de composições cinematográficas, trouxe essa dimensão aos temas sendo considerado pelos colegas como o Maestro.
Bruno Prates, ex-Enchantya, guitarra solo. Trazendo na bagagem a sua abordagem e paixão pelo metal/rock progressivo, introduziu essas raízes nos solos e ambientes de guitarra presentes no álbum.
Manuel Pinto, ex-Enchantya, baixista com um background de formação clássica, adepto de sons desde o metal progressivo ao death a passar por power e até Groove e jazz, trouxe toda a sua capacidade, experiência e conhecimento para criar as bases e melodias e até duetos que deram riqueza aos temas.
Finalmente, Eduarda Soeiro, com formação clássica, conservatório e também professora de música e canto, co-compositora e letrista, membro de Nightdream, o tributo oficial aos gigantes Nightwish, com toda a sua experiência, foi a voz e rosto ideal para os Glasya.


M.I. - A aparição na «Symphonic & Opera Metal» como surgiu? Algum retorno disso, em termos de reconhecimento?

A aparição deu-se devido a convite direto. Ficámos em êxtase pois não estávamos á espera e na altura ficámos a saber que estaríamos a par com bandas como Epica e Kamelot, foi algo fenomenal. É uma coletânea de referência no espectro do metal sinfônico, ajudou-nos a alcançar uma audiência maior. O retorno temos em crer que se vê nos contactos externos que temos recebido e certamente ajudou a aparecer em mais canais e mais reviews que de outro modo poderíamos não alcançar.


M.I. - Estreiam-se logo na germânica Pride & Joy, como tudo aconteceu?

Quando gravámos as primeiras demos, contatámos logo várias editoras. Obtivemos algumas propostas ao longo desse tempo e durante gravações do álbum continuámos a observar as que recebemos e as perspetivas. Entretanto, aquando o términus das gravações do álbum, optámos por voltar a contactar as editoras que não nos tinham respondido ou as que não tinham disponibilidade na altura para incluir mais uma banda no catálogo. A Pride & Joy respondeu, enviou-nos uma proposta interessante e decidimos arriscar. Sendo uma editora alemã e em crescimento, fez-nos sentido seguir por esta opção e estamos muito contentes com o trabalho que tem sido feito em parceria connosco.


M.I. - Rodearam-se de vários convidados nos vocais, como foram acontecendo os convites?

Sempre gostámos da ideia de convidar pessoas de outros projetos para participar, um motivo de união e camaradagem entre músicos que se torna enriquecedor em todas as formas e foi uma honra ter estas pessoas connosco. O Paulo Gonçalves amigo de longa data do Davon, Flávio Lino, Nélson Raposo e Inna Calori amigos da nossa Eduarda, todos acederam aos nossos pedidos e até fizeram transcender os nossos pedidos e elevaram tudo a um outro patamar. Estamos-lhes muito gratos por tudo e ainda mais, estiveram na nossa festa de lançamento tornando tudo ainda mais único


M.I. - Ao vivo essas vozes serão reproduzidas como?

Temos a sorte de ter o Hugo que consegue garantir os trabalhos de segundas vozes e temos ainda algumas vozes nas nossas monições de palco e PA, garantindo total imersão quando nos vêm ao vivo.


M.I. - Qual é o futuro de Glasya em termos de atuações?

Temos já marcado para inícios de 2020 uma atuação com os Revenge Of The Fallen no Cine Incrivel a 8/Fev e pouco depois vamos estar com os Visions Of Atlantis no RCA Club a 22/Fev, sendo que teremos mais e boas novidades no inicio do ano.


Entrevista por Emanuel Ferreira