Demorou a encher a sala principal do Hard Club e por isso, muitos passaram ao lado de Maraton. O grupo norueguês, que muitos só poderão conhecer pela capa de Imagine Dragons semelhante ao último álbum dos progsters, estreou-se em Portugal neste concerto e já subiu ao palco a adorar o país.
Seguiram-se os Klone, que criaram expectativa com o primeiro tema, mas que a partir daí seguiram caminho descendente. Instrumentalmente interessantes, falta-lhes um vocalista com atitude e com poder vocal. Na composição revelaram-se monótonos e só a antiguidade justificou a posição no cartaz.
De Leprous há pouco a dizer. Perfeitos, irrepreensíveis, servidos por boa luz e bem reforçados pelo violoncelo. Os samplers terão, para alguns sido demais, roubando a espontaneidade. Da mesma forma os momentos semiacústicos chegam cedo demais na carreira de um grupo que pode ser de prog, mas também é de Rock!
Com tantas boas malhas, é difícil que uma atuação de Leprous corra mal, havendo apenas o risco de parecer curta. Nesta noite, os noruegueses podiam ter ido até às duas horas que ninguém se queixaria. Arrancaram logo com «Below» e ganharam aí o público, embora também não fosse difícil. A voz de Einar Solberg está talvez demasiado presente, levando para segundo plano a qualidade técnica de Tor e restantes colegas. Apenas isso, numa excelente noite para o prog.
Texto por Freebird
Fotografia por Rita Limede
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