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C.C. STOP - Presidente da câmara anuncia solução para o final do ano


Tal como já tem sido notícia nos últimos dias, a Câmara Municipal do Porto ordenou o fecho de todas as lojas, sem licença, no C. Comercial STOP.

Rui Moreira apresentou esta quarta-feira uma possível solução para os músicos, após largos protestos dos artistas à porta do centro comercial. O autarca indicou que a escola Pires de Lima, próxima ao centro comercial, irá ficar abandonada antes do final do ano, e dispõe de um conjunto de salas de aula que irão deixar de ser utilizadas, podendo ser utilizadas pelos músicos. 

"Hoje tivemos mais uma reunião com a associação [que representa os músicos que ocupavam o Stop] esta manhã, voltamos a falar na questão do Silo Alto, avançamos também com uma outra solução que nos parece possível. Nós vamos ter a escola Pires de Lima, que é mesmo junto ao Stop, vai ficar livre antes do fim do ano porque os alunos vão ser transferidos para o Alexandre Herculano, é uma escola que tem uma data de salas de aulas disponíveis", apontou Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto.

De acordo com o presidente esta é uma solução que agradou aos músicos (Silo Alto), tendo-se disponibilizado para apoiar a adaptação das salas para os músicos, indicando que esta adaptação seria totalmente paga pela autarquia.

"Ficaram muito satisfeitos com a solução Pires de Lima, que tem uma vantagem, é a 200 metros do Stop. É uma solução mais próxima. Tudo o que é desenraizar um ecossistema tem sempre consequências. A proximidade da escola Pires de Lima acho que lhes interessou muito", afirmou.

Apesar da solução encontrada - de acordo com Rui Moreira, ser do agrado dos músicos - esta apenas será uma realidade a partir do final do ano. Cerca de 500 artistas foram despejados, de mais de 100 lojas que se encontravam em funcionamento sem licença.

Em protestos à porta do centro comercial leram-se frases como “A Casa da Música é aqui“, “Queremos justiça“, “Estão a matar a cultura“, “Queremos trabalhar“, “É o nosso ganha pão” e “Processo de má-fé“.

Por: David Ferreira - 19 julho 23