Após a sua saída dos Genesis, o guitarrista Steve Hackett não parou de se dedicar à sua paixão de fazer música, tendo forjado uma carreira solo bastante respeitada e tendo também, mais recentemente, participado nos Squackett, um projecto partilhado com o carismático baixista dos YES.
É no seguimento do seu último álbum a solo que surge "Genesis Revisited II" onde o músico se vira para a nostalgia dos tempos passados com a banda e traz uma reinterpretação de vários clássicos que Hackett ajudou a imortalizar, contando com uma ilustre lista de convidados como Mikael Akerfedt, Steven Wilson e Roine Stolt, apenas para mencionar os mais sonantes.
É no seguimento do seu último álbum a solo que surge "Genesis Revisited II" onde o músico se vira para a nostalgia dos tempos passados com a banda e traz uma reinterpretação de vários clássicos que Hackett ajudou a imortalizar, contando com uma ilustre lista de convidados como Mikael Akerfedt, Steven Wilson e Roine Stolt, apenas para mencionar os mais sonantes.
O próprio músico afirmou que este registo tinha como principal objectivo pegar nos clássicos dos Genesis, onde a guitarra possuí uma maior ênfase e dar lhes uma nova vida. É essencialmente o que sentimos quando ouvimos este álbum duplo, uma nova vida que foi dada a clássicos que marcaram gerações.
Aqui o ouvinte tem o privilégio de ouvir clássicos como "The Chamber of 32 Doors", "Suppers Ready", "Dancing with the Moonlit Knight", "The Return of Giant Hogweed" entre outros e notar o quão intemporais estes temas são e que ainda possuem aquela magia e encanto que possuíam aquando do seu lançamento.
A nível das prestações dos convidados é digna de nota a de Mikael Akerfeldt e também a de Simmon Collins, que para os mais distraídos ou despercebidos é nada mais, nada menos, filho do último frontman dos Genesis, Phill Collins.
Este registo serve no fundo para nos mostrar que os Genesis são uma banda com uma marca enorme e que ainda é capaz de cativar e apaixonar novas gerações, mas também existe um senso de legado aqui, um legado que Steve Hackett ajudou a construir e que agora ajuda a manter vivo, perpetuando assim a sua memória para que esta fatia de genialidade musical continue a ser um excelente testemunho da boa música que se tem feito até aqui e sirva de inspiração para futuras obras-primas sonoras.
Nota: N/A
Review por Ruben Mineiro
