Álbum a solo do ex-vocalista do Survivor (sim, aqueles do "Eye Of The Tiger". Jamison só se juntou à banda dois álbuns/anos depois do êxito de 1982) que é simplesente AOR. Daqueles casos em que a descrição acenta como uma luva, não havendo aqui nada de transcendente, a não ser refrões peganhentos, melodias fáceis de ficar na memória e algum cheiro a azeite ocasionalmente (a bela da balada azeiteira não podia faltar, aqui com três encarnações, na forma de "I Can't Turn Back", "The Air I Breathe" e "Heaven Call Your Name").
É difícil não ficar a fazer piadas (ou tentar fazer piadas) com propostas deste género. Dizer que azeite isto e azeite aquilo mas a verdade é que mesmo com faixas como a faixa título, "Never Too Late", que tem tanto azeite dos anos oitenta que até milagre não cheirar a ranço, isto é, é uma boa malha. Tal como a "Street Survivor" ou a "Walk On (Wildest Dreams)", são boas malhas, com grandes refrões, mas que também não vai mais além que isso.
É um som desactualizado, é certo, que só irá agradar aos saudosistas e aos fãs do vocalista (que provavelmente estão os dois no mesmo saco) mas é impossível deixar de ficar com um sorriso nos lábios por editoras como a Frontiers que aposta num mercado que muitos já consideram morto e enterrado há mais de vinte anos, e que se consigam lançar álbuns agradáveis como este "Never Too Late". Bom mas inconsequente, o que se compararmos com a música que se ouve hoje em dia na rádio, má e inconsequente, é uma melhoria de assinalar.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
É difícil não ficar a fazer piadas (ou tentar fazer piadas) com propostas deste género. Dizer que azeite isto e azeite aquilo mas a verdade é que mesmo com faixas como a faixa título, "Never Too Late", que tem tanto azeite dos anos oitenta que até milagre não cheirar a ranço, isto é, é uma boa malha. Tal como a "Street Survivor" ou a "Walk On (Wildest Dreams)", são boas malhas, com grandes refrões, mas que também não vai mais além que isso.
É um som desactualizado, é certo, que só irá agradar aos saudosistas e aos fãs do vocalista (que provavelmente estão os dois no mesmo saco) mas é impossível deixar de ficar com um sorriso nos lábios por editoras como a Frontiers que aposta num mercado que muitos já consideram morto e enterrado há mais de vinte anos, e que se consigam lançar álbuns agradáveis como este "Never Too Late". Bom mas inconsequente, o que se compararmos com a música que se ouve hoje em dia na rádio, má e inconsequente, é uma melhoria de assinalar.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
