Com um início de álbum a lembrar ao longe os Slayer no álbum "Hell Awaits", "Dominion Of Darkness" presta a devida vassalagem ao grupo de Tom Araya mas também aos Dark Angel (pensava que já não se fizesse som de bateria como este), revelando imediatamente ao que vêm, thrash metal de orientação blasfema, onde podemos também juntar ao rol de influências, os possessed e o trio infame do thrash metal alemão - Kreator, Sodom e Destruction.
O power trio australiano honra a herança de bandas como os Deströyer 666 e debita o seu thrash metal sem dó nem piedade por durante quarenta minutos. Com um som cru e algo datado (já falei da bateria?) mas nada de muito grave que até joga a favor da força da música, tendo aquele feeling misto de retro e necro - a voz chega a lembrar por vezes os "nossos" Decayed, um pouco mais perceptível e com menos efeitos em cima - que tem um certo charme, um ambiente vintage que dá outro encanto ao seu thrash com pitadas de black.
O que também joga a favor é o trabalho de guitarras, embora se conclua que o que está aqui não pode ser reproduzido em palco desta forma - uma guitarra não pode fazer solos e ritmo ao mesmo tempo, mas esse é mesmo um detalhe sem importância. O que conta aqui são as grandes malhas thrash clássico e obscuro, mesmo que por vezes tenhamos momentos menos bons como os abusos vocais em "Bell Of The Antichrist", logo a seguir temos malhas que parece que nasceram clássicos como a "Satanic Destructor".
Neste jogo de equilíbrios, acaba por se ter um bom álbum de thrash metal, como manda a lei do underground, tendo um bom som e boa performance por parte dos músicos, porque por vezes se confunde o ser primitivo com o tocar javardamente mal e gravar tudo com um gravador de mão numa sala de ensaios, afirmando que assim é que se consegue ser trve.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
O power trio australiano honra a herança de bandas como os Deströyer 666 e debita o seu thrash metal sem dó nem piedade por durante quarenta minutos. Com um som cru e algo datado (já falei da bateria?) mas nada de muito grave que até joga a favor da força da música, tendo aquele feeling misto de retro e necro - a voz chega a lembrar por vezes os "nossos" Decayed, um pouco mais perceptível e com menos efeitos em cima - que tem um certo charme, um ambiente vintage que dá outro encanto ao seu thrash com pitadas de black.
O que também joga a favor é o trabalho de guitarras, embora se conclua que o que está aqui não pode ser reproduzido em palco desta forma - uma guitarra não pode fazer solos e ritmo ao mesmo tempo, mas esse é mesmo um detalhe sem importância. O que conta aqui são as grandes malhas thrash clássico e obscuro, mesmo que por vezes tenhamos momentos menos bons como os abusos vocais em "Bell Of The Antichrist", logo a seguir temos malhas que parece que nasceram clássicos como a "Satanic Destructor".
Neste jogo de equilíbrios, acaba por se ter um bom álbum de thrash metal, como manda a lei do underground, tendo um bom som e boa performance por parte dos músicos, porque por vezes se confunde o ser primitivo com o tocar javardamente mal e gravar tudo com um gravador de mão numa sala de ensaios, afirmando que assim é que se consegue ser trve.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
