Onze minutos. Onze minutos de hardcore espásmico, de vocais abrasivos, guitarras irrequietas, baixo e bateria nervosos. Com alguns intervalos, como o início de "White Pyramid", mas que são intervalos mesmo muito curtos. À primeira audição vai-se estranhar. À segunda, se ainda não desistiram, vai-se continuar a estranhar. O peso, muito graças à bateria que dá ideia que tem um polvo atrás do kit e a esquisitice provocada por certos pormenores que não lembram o diabo e pelos devaneios das guitarras, asseguram que estes onze minutos sejam um desafio do início ao fim.
Claro que se onze minutos têm este efeito, é impossível o ouvinte não se perguntar sobre a sua reacção que se ouvissem um longa duração de, sei lá, trinta e cinco minutos - para ser meigo. Desafiante, perplexo, inconformado, estranho e de certa forma, cativante. Será melhor cada um julgar por si próprio, porque é banda para provocar reacções fortes, de amor ou ódio. Ou os dois em simultâneo.
Claro que se onze minutos têm este efeito, é impossível o ouvinte não se perguntar sobre a sua reacção que se ouvissem um longa duração de, sei lá, trinta e cinco minutos - para ser meigo. Desafiante, perplexo, inconformado, estranho e de certa forma, cativante. Será melhor cada um julgar por si próprio, porque é banda para provocar reacções fortes, de amor ou ódio. Ou os dois em simultâneo.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
